sábado, 7 de fevereiro de 2009

Dia bastante feliz

Um dia explendido profissionalmente com já não tinha tido um faz muito tempo.
Tudo correu na perfeição.

Nova do Achamento(Quarta-feira, 22 de Abril)
Sabei porém que foi um sobressalto
E tremo ainda ao pô-lo no papel.
Vimos primeiro um monte muito alto
E outras serras mais baixas ao sul dele.
Vimos depois as serras terra chã
Muito formosa e cheia de arvoredos.
Era a luz a surgir de seus segredos
E em nós embora tarde era manhã.
Nem sei dizer Senhor o espanto e os medos.
Achar Senhor é pão que mata a fome
Da ânsia de mais mundo e de mais luz.
E ao monte grande o Capitão pôs nome
De Pascoal.
E à terra de Vera Cruz.
Manuel Alegre

Amanha contarei tudo ao promenor, NO VELHO "O QUATORZE" fiquem bem pessoal.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

UM DIA DAQUELES QUE fazem

Doer, não pela quantidade de trabalho, mas sim pelo mau aproveitamento do tempo retirado da minha linda vida, que poderia ser utilizado em algo produtivo e útil para mim e para a sociedade.
Fico muito deprimido a quando as pessoas não entendem muito bem algo que é explicado palavra por palavra, o seu sentido e significado, quanto mais explico mais confusos se sentem, eu até sou bem expressivo e sei lidar com diversas formas de ser próprias de cada indivíduo.
Mas torna-se muitas vezes impossível chegar a alguém que por alguma razão pensa que a realidade das situações tem de ser dirigida pelas suas próprias regras e normas não dando espaço ás verdadeiramente criadas para a globalidade das pessoas independentemente delas serem ou não serem perfeitas perante uma determinada situação de vida.
As leis quando são idealizadas, tem por norma englobarem a população em geral, independente da sua cor, estatuo social, religião, etc., e, não é especificada unicamente para um só indivíduo.
Isto aplica-se em todo o lado onde existam normas e regras, tanto faz que seja nas instituições publicas como no tribunal ou nas finanças, nas empresas ou nas pessoas particulares, em qualquer local que nós nos movimentamos estamos sujeitos a leis, normas e regras.
Uma imposição ou observação sobre que aspecto for, vinda de alguém tem por dever cumpri-las e respeita-las, caso contrario será ignorado ou mesmo incompreendido pelas outras pessoas.
Isto tudo porque deparei com mais uma pessoa que desejava impor; o quero, posso e mando em tudo, se não for assim arranjava quem o fizesse.
Da minha parte não levou nada de ilícito pois eu não funciono dessa forma e nem acredito que encontre alguma forma de conseguir de alguém, aquilo que tanto pretendia.
Assim perdi tempo e gastei mais um pouco da minha preciosa vida.

Mas, passou e passei ao jantar, que foi mais uma vez gambas já cozidas do Pingo Doce com batatas cosidas, onde não faltou o respectivo ovo e a maionese, rápido e eficiente.
Passei á parte do sofá com o respectivo café.

COISA do DESTINO
Quem disse que eu sabia...
Que em um dia.
Uma pessoa tão especial ia entrar na minha vida.
Nunca acreditei em anjos.
Mais agora deu para acreditar.
Caiu do céu, na hora certa.
Era como se fosse uma forte luz.
Mais brilhava muito.
Era como se não houvesse outro anjo igual.
E com o tempo fui conhecendo esse anjo.
E aos poucos fomos descobrindo o porque ela tinha caído.
Uma coisa foi o destino.
Outra coisa é porque os nosso caminhos tinha que se cruzar naquele momento.
E outra para eternizar a nossa amizade.
E até hoje eu lembro do começo.
E eu sei que caso o destino nos separe.
Sempre lembrarei do anjo que conheci.
Que é uma grande amiga.
É de você bela, que eu estou falando.

Muito obrigado pela sua amizade.
E que continue para sempre.
Há fique sabendo que meu coração esta sempre disposto a você.
Autor: Desconhecido
È com esta vida que por vezes temos de contar e para que viva melhor, vou tentar esquecer este dia de um mau viver.
Fiquem bem pessoal são os meus votos.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A TRABALHAR E A DORMIR Sem…

Tempo para mais nada, com o corpo ainda ressentido da maldita gripe, esta à qual já roguei pragas e chamei nomes impróprios para cardíacos, pelo simples e normal facto de ela não me largar o meu corpo, para ver se recupero totalmente a minha estimada relação com o meu corpo perfeito e saudável, que pela sua normalidade em estabilidade nem me dá ou costuma dar problemas.
Assim ontem por muito tarde ter chegado a casa não tive tempo de mais nada a não ser tomar banho, comer e cama.
Por esse motivo não foi possível passar por aqui, hoje também vou deixar um breve capítulo para lerem.
Mas antes como sabem a maioria das vezes janto sozinho e hoje não é excepção e decidi fazer algo que já não como faz muito tempo, “Entrecosto guisado com feijão e grelos”.
RECEITA
Entrecosto e feijão vermelho, é difícil dizer-vos a quantidade pois difere de pessoa para pessoa.
2- Dentes de alho
1- Cebola
1- Tomate maduro
1- Cenoura
Um pouco de grelos
Sal (qb)
Azeite.
PREPARAÇÃO
Pus o feijão já demolhado desde ontem à noite, num tacho com um fio de azeite, meti-o a cozer em lume brando, demora algum tempo a cozer.
Depois do feijão cozido, deitei um bocado de sal.
Pus um tacho de barro ao lume com um pouco de água, deitei um fio de azeite, adicionei o entrecosto cortado aos pedaços, o alho e a cebola picados.
Mexi com uma colher de pau, deitei o tomate maduro e deixei em lume brando a guisar.
Entretanto, com os grelos lavados e a cenoura, os grelos, a cenoura cortei ás rodelas foram juntos ao entrecosto, se for preciso deita-se um pouco de agua da cozedura do feijão, eu precisei de um pouco.
Quando o entrecosto ficou cozido, adicionei o feijão que já estava cozido no outro tacho, deixei apurar com mais um pouco de sal e ficou uma delicia.
Agora como sempre e tinha de ser um belíssimo café.
Meditação
Às vezes, quando a noite vem caindo,
Tranquilamente, sossegadamente,
Encosto-me à janela e vou seguindo
A curva melancólica do Poente.

Não quero a luz acesa.
Na penumbra,
Pensa-se mais e pensa-se melhor.
A luz magoa os olhos e deslumbra,

E eu quero ver em mim, ó meu amor!
Para fazer exame de consciência
Quero silêncio, paz, recolhimento
Pois só assim, durante a tua ausência,

Consigo libertar o pensamento.
Procuro então aniquilar em mim,
A nefasta influência que domina
Os meus nervos cansados; mas por fim,

Reconheço que amar-te é minha sina.
Longe de ti atrevo-me a pensar
Nesse estranho rigor que me acorrenta:
E tenho a sensação do alto mar,

Numa noite selvagem de tormenta.
Tens no olhar magias de profeta
Que sabe ler no céu, no mar, nas brasas...
Adivinhas...

Serei a borboleta
Que vendo a luz deixa queimar as asas.
No entanto — vê lá tu!
— Eu não lamento

Esta vontade que se impõe à minha...
Nem me revolto... cedo ao encantamento...
— Escrava que não soube ser
Rainha!
Fernanda de Castro, in "Antemanhã"
Sagrados são os tempos bem passados nesta vida, como ela é unica irei sempre aproveitar os que me esperam, dos tempos do futuro.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

UM DOMINGO CHEIO DE PAZ… e um jantar...

Paz uma palavra que gosto de ouvir e sentir na sua plenitude, quando me encontro nesse espírito de serenidade plena do meu interior com a ajuda conciliatória do ambiente circundante do exterior, faz com que eu me eleve num Mundo maravilhoso que é de certa forma quase virtual e passageiro, mas de grande relaxamento que de certa maneira isola-me num espaço de enorme prazer, este que me carrega de energias positivas e saudáveis, temperando-me com bons sabores e odores profundos, próprios de uma imaginação fértil e feliz como a minha, as minhas forças, estas que se encontravam quase esgotadas com tanta interveniência externa, que continua a tentar dia após dia interferir no meu meio esplendoroso, algo que costumo sentir vastas vezes e me torna uma pessoa diferente, que muitas vezes é invejado ou criticado por muita gente detentora de visões de modo de estar e de ser totalmente diferentes e cheias de negatividades, nesta curta e penosa vida como eles próprios a tratam.
A vida segundo dizem os antiquíssimos ditados é só uma e deve ser orientada de maneira a que obtenhamos o maior proveito daquilo que tantos devemos preservar a própria vida.
Esta no fundo pode ou não ser recheada, com muitos bens materiais, mas contínuo a pensar que esses não são necessariamente os principais e até desnecessários em muitas situações, existe muita gente mais feliz sem eles do que alguns que os tem em excesso.
O amor por nós próprios e pelos que adoramos incondicionalmente, dão-nos energias suficientes para a lidar-mos no dia a dia de uma maneira agradável e com muito prazer de a levar em frente sem grandes dificuldades.
Podem se ter muitas coisas materiais, mas acredito que nenhuma delas compra um verdadeiro, puro devoto e honesto amor, tanto conjugal como de amizade, pois são dois sentimentos que para serem reais e sinceros não se podem comprar.
E por isto e muito mais tinha vontade de transmitir e partilhar, mas iria ficar muito extenso o texto e poderia maçar, assim deixo também um pouco para vocês reflectirem o que mais haveria para declarar.
O meu irmão mais novo apareceu para jantar.
Agora com o jantar que foi…
REDEITA
500 gr. – Vitela
100 gr – Fiambre
125 gr – Cogumelos
1 – Cebola
50 gr – De manteiga
1 dl –--Vinho branco
- Sal qb,
Um pouco de farinha de trigo.
PREPARAÇÃO
Numa frigideira, coloquei a manteiga e os medalhões com um pouco de sal, junta-se os cogumelos e o fiambre cortado ás tirinhas, deitei o vinho branco, reduzi o lume e deitei a cebola picadinha miudamente, depois virei os medalhões á medida que iam estando ao gosto, tirei-os e engrossei o molho um pouco com a farinha de trigo.
Torrei pão para servir de almofada aos medalhões que depois foram regados com o molho, comi com arroz branco, mas podia ter sido batatas fritas, massa ou outro acompanhamento.
A minha cunhada adorou, aliás, ela adora o que faço, ou pelo menos indica isso ah, ah, ah, o meu irmão também.
Vem e chegou o café para os três.

Três europeus são apanhados por uma tribo de canibais, que concede um último desejo a cada um :
Inglês: - Quero fumar o meu cachimbo uma última vez.

O chefe da Tribo: Ok, sem problema

Francês: - Quero comer bem pela última vez.

O chefe da Tribo: Ok, sem problema

Português: - Quero comer morangos.

O chefe da Tribo: - Mas nesta época do ano não há morangos...

Português: - Não faz mal, eu espero!
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Uma senhora acabada de chegar a Lisboa apanhou um taxi, em direcçãoao hotel onde ficaria hospedada.

O taxista, por incrível que pareça, não disse nada nada mesmo nada duranteo percurso, até que a senhora quis fazer-lhe uma pergunta e tocou-lhe no ombro.

Ele gritou... foooonix ...da-se q raio é isto, blá blá blá, perdeu o controle docarro e, por pouco, não provocou um terrível acidente.

Com o carro já parado, a senhora disse para o taxista que estava completamente

apavorado:

Desculpe, desculpe mas francamente, eu não sabia que o senhor se ia assustartanto com um simples toque no ombro!

- Ó minha senhora não me leve a mal..., é que este é o meu primeiro diacomo taxista.

- E o que é que o senhor fazia antes disto? - Perguntou ela.

- Eu fui motorista de carro funerário durante 25 anos

E foi assim a contar algumas coisas para rir que me despedi, com a mente fresca e motivada para mais uma semana de trabalho e espero eu sem a maldita constipação que parece estar de saida para o meu bem.

sábado, 31 de janeiro de 2009

AS MELHORAS... O VIGARISTA…

As melhoras da constipação são muito reduzidas, mais pelo motivo de que eu não consigo estar na cama muito tempo, o corpo dói-me e torço-me todo com os arrepios, a febre já desceu um pouco, mas estou esperançado que passará este fim de semana, pois o trabalho está a acumular demasiado.
Mas vou falar de outra coisa que acho que todas as pessoas têm em comum.
Ora bem, todas as pessoas têm o seu dia de falta de vontade para fazer seja o que for, a mim se existem dias assim é o cabo dos trabalhos, pois a distancia de perder o bom humor é pequena nessas alturas, vai dai, hoje foi um desses raros dias.
Nunca fui muito mal-educado com ninguém que eu me lembre, por muito que exista uma grande vontade dentro de mim, eu consigo me conter em não divulgar as frases e palavras obscenas que me ocorreram em segundos na mente, se eu as disse-se se calhar quem ficaria mais horrorizado era eu próprio, pois a outra pessoa estaria já habituada a recebe-las diariamente pela forma como se dirigiu a mim.
O que se passou foi que eu fui abordado por uma certa pessoa no Pingo Doce, pessoa esta que já não via faz bastante tempo, esta começou por dizer que precisava falar comigo sobre uma outra pessoa que nós conhecíamos mutuamente, começou logo por dizer que essa tal pessoa tinha ido para a Quarteira numa urgência de familiares e mais umas desculpas quais queres, no meio deste palavreado todo diz que ele lhe tinha emprestado 125 euros e que a outra pessoa tinha lhe dito que eu pagaria essa divida, bastava para isso ele dirigir-se a mim e explicar o sucedido, vai dai eu ao ouvir isto e achar estranho o que estava a acontecer, pego no meu telemóvel e começo a fazer uma chamada para a pessoa minha amiga em causa, até aqui ele não tinha se apercebido para quem é que eu estava a telefonar, mas quando eu digo o nome da pessoa do outro lado da linha, não é que o raio do homem diz-me “vou ali” e põe-se andar com um passo bastante acelerado deixando-me a olhar para aquela figura que já quase não recordava de ver, comentei o sucedido á pessoa do outro lado da linha e descobrimos que não era a primeira vez que ele tinha feito tal patifaria, que ele viaja entre o Porto, Coimbra e Lisboa aproveitando-se de conhecimentos antigos para fazer dessas artimanhas, despedi-me do meu amigo depois de tudo esclarecido e decidi ir tratar da minha vida pois achei que não veria tão depressa tal alma que me tinha dito “vou ali”.
Assim sendo as palavras obscenas que pensei ficaram por dizer.
Cheguei a casa e tratei de arrumar tudo e tentar recuperar da constipação enfiando-me num quentinho sossegado.
As horas foram passando e o jantar teve de ser feito, como tinha comprado linguado, cozi duas batatas e grelhei o peixe o qual reguei com um pouco de molho verde.
Estava na hora do café.

INVERNO EM MIM
É inverno?
Por que choro a sua ausência,
Se a sua presença nunca me trouxe calor?
Por que me consome em saudade,
Se em noites frias,
Não me aqueceu com seu amor?
A solidão ri do meu frio,
E a lua embriagada,
Resplandece devorando os meus sonhos.
E iluminando a rua encharcada…
Com as minhas lágrimas …
As mãos geladas denunciam
O inverno que sinto…
O sorriso cortante,
Apaga o meu brilho,
E me torna inerte assim!
O crepitar da lenha,
E o calor das brasas, que, lentamente,
Consomem o meu corpo,
Não entendem que o inverno se faz intenso,
Queimando dentro de mim!
Autora: Sílvia Trevisani
Vou deitar-me outra vez com o dobro da roupa para suar e deitar fora pelos poros a maldita constipação.
Bem pessoal amigo fiquem bem e cuidado com os amigos do alheio.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

DAS DUAS UMA…

Ó, fico bem depressa ou estou desgraçado para a semana.
Apanhei cá uma constipação, tenho arrepios da ponta dos dedos dos pés, sobe pelas pernas, passa de fininho pela espinha que dá para cantar ais, o nariz e a testa parecem pesar quilos, doem á brava, ainda por cima não consigo estar deitado muito tempo se não vou passar a noite acordado.
Trinta e nove de febre, eu não sou dado a tomar medicamentos, mas desta vez tem mesmo que ser.
Fiquei em casa de molho, para ver se isto amainava, pelos vistos terei de ficar também amanha, pois as melhoras são bastante poucas.
Assim sendo mal consigo abrir os olhos e estar atento a seja o que for.
Como a fome é pouca vou fazer umas torradas, bastante leite e iogurtes.
Mas não posso de deixar de tomar o respectivo café.
Tenho uma Grande Constipação
Tenho uma grande constipação,

E toda a gente sabe como as grandes constipações
Alteram todo o sistema do universo,
Zangam-nos contra a vida,
E fazem espirrar até à metafísica.
Tenho o dia perdido cheio de me assoar.
Dói-me a cabeça indistintamente.
Triste condição para um poeta menor!
Hoje sou verdadeiramente um poeta menor.
O que fui outrora foi um desejo; partiu-se.
Adeus para sempre, rainha das fadas!
As tuas asas eram de sol, e eu cá vou andando.
Não estarei bem se não me deitar na cama.
Nunca estive bem senão deitando-me no universo.
Excusez un peu...
Que grande constipação física!
Preciso de verdade e da aspirina.
Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Bem espero que estejam e fiquem bem de saúde, eu vou tentar cuidar da minha, ah, ah, ah.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Entre o sono e sonho

Entre mim e o que em mim
É o quem eu me suponho
Corre um rio sem fim.
Passou por outras margens,
Diversas mais além,
Naquelas várias viagens
Que todo o rio tem.

Chegou onde hoje habito
A casa que hoje sou.
Passa, se eu me medito;
Se desperto, passou.

E quem me sinto e morre
No que me liga a mim
Dorme onde o rio corre
Esse rio sem fim.
Fernando Pessoa

Hoje estou um pouco cansado, amanha conto tudo, sou e estou feliz e é o que desejo para todos vós.