sábado, 7 de fevereiro de 2009

Dia bastante feliz

Um dia explendido profissionalmente com já não tinha tido um faz muito tempo.
Tudo correu na perfeição.

Nova do Achamento(Quarta-feira, 22 de Abril)
Sabei porém que foi um sobressalto
E tremo ainda ao pô-lo no papel.
Vimos primeiro um monte muito alto
E outras serras mais baixas ao sul dele.
Vimos depois as serras terra chã
Muito formosa e cheia de arvoredos.
Era a luz a surgir de seus segredos
E em nós embora tarde era manhã.
Nem sei dizer Senhor o espanto e os medos.
Achar Senhor é pão que mata a fome
Da ânsia de mais mundo e de mais luz.
E ao monte grande o Capitão pôs nome
De Pascoal.
E à terra de Vera Cruz.
Manuel Alegre

Amanha contarei tudo ao promenor, NO VELHO "O QUATORZE" fiquem bem pessoal.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

UM DIA DAQUELES QUE fazem

Doer, não pela quantidade de trabalho, mas sim pelo mau aproveitamento do tempo retirado da minha linda vida, que poderia ser utilizado em algo produtivo e útil para mim e para a sociedade.
Fico muito deprimido a quando as pessoas não entendem muito bem algo que é explicado palavra por palavra, o seu sentido e significado, quanto mais explico mais confusos se sentem, eu até sou bem expressivo e sei lidar com diversas formas de ser próprias de cada indivíduo.
Mas torna-se muitas vezes impossível chegar a alguém que por alguma razão pensa que a realidade das situações tem de ser dirigida pelas suas próprias regras e normas não dando espaço ás verdadeiramente criadas para a globalidade das pessoas independentemente delas serem ou não serem perfeitas perante uma determinada situação de vida.
As leis quando são idealizadas, tem por norma englobarem a população em geral, independente da sua cor, estatuo social, religião, etc., e, não é especificada unicamente para um só indivíduo.
Isto aplica-se em todo o lado onde existam normas e regras, tanto faz que seja nas instituições publicas como no tribunal ou nas finanças, nas empresas ou nas pessoas particulares, em qualquer local que nós nos movimentamos estamos sujeitos a leis, normas e regras.
Uma imposição ou observação sobre que aspecto for, vinda de alguém tem por dever cumpri-las e respeita-las, caso contrario será ignorado ou mesmo incompreendido pelas outras pessoas.
Isto tudo porque deparei com mais uma pessoa que desejava impor; o quero, posso e mando em tudo, se não for assim arranjava quem o fizesse.
Da minha parte não levou nada de ilícito pois eu não funciono dessa forma e nem acredito que encontre alguma forma de conseguir de alguém, aquilo que tanto pretendia.
Assim perdi tempo e gastei mais um pouco da minha preciosa vida.

Mas, passou e passei ao jantar, que foi mais uma vez gambas já cozidas do Pingo Doce com batatas cosidas, onde não faltou o respectivo ovo e a maionese, rápido e eficiente.
Passei á parte do sofá com o respectivo café.

COISA do DESTINO
Quem disse que eu sabia...
Que em um dia.
Uma pessoa tão especial ia entrar na minha vida.
Nunca acreditei em anjos.
Mais agora deu para acreditar.
Caiu do céu, na hora certa.
Era como se fosse uma forte luz.
Mais brilhava muito.
Era como se não houvesse outro anjo igual.
E com o tempo fui conhecendo esse anjo.
E aos poucos fomos descobrindo o porque ela tinha caído.
Uma coisa foi o destino.
Outra coisa é porque os nosso caminhos tinha que se cruzar naquele momento.
E outra para eternizar a nossa amizade.
E até hoje eu lembro do começo.
E eu sei que caso o destino nos separe.
Sempre lembrarei do anjo que conheci.
Que é uma grande amiga.
É de você bela, que eu estou falando.

Muito obrigado pela sua amizade.
E que continue para sempre.
Há fique sabendo que meu coração esta sempre disposto a você.
Autor: Desconhecido
È com esta vida que por vezes temos de contar e para que viva melhor, vou tentar esquecer este dia de um mau viver.
Fiquem bem pessoal são os meus votos.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A TRABALHAR E A DORMIR Sem…

Tempo para mais nada, com o corpo ainda ressentido da maldita gripe, esta à qual já roguei pragas e chamei nomes impróprios para cardíacos, pelo simples e normal facto de ela não me largar o meu corpo, para ver se recupero totalmente a minha estimada relação com o meu corpo perfeito e saudável, que pela sua normalidade em estabilidade nem me dá ou costuma dar problemas.
Assim ontem por muito tarde ter chegado a casa não tive tempo de mais nada a não ser tomar banho, comer e cama.
Por esse motivo não foi possível passar por aqui, hoje também vou deixar um breve capítulo para lerem.
Mas antes como sabem a maioria das vezes janto sozinho e hoje não é excepção e decidi fazer algo que já não como faz muito tempo, “Entrecosto guisado com feijão e grelos”.
RECEITA
Entrecosto e feijão vermelho, é difícil dizer-vos a quantidade pois difere de pessoa para pessoa.
2- Dentes de alho
1- Cebola
1- Tomate maduro
1- Cenoura
Um pouco de grelos
Sal (qb)
Azeite.
PREPARAÇÃO
Pus o feijão já demolhado desde ontem à noite, num tacho com um fio de azeite, meti-o a cozer em lume brando, demora algum tempo a cozer.
Depois do feijão cozido, deitei um bocado de sal.
Pus um tacho de barro ao lume com um pouco de água, deitei um fio de azeite, adicionei o entrecosto cortado aos pedaços, o alho e a cebola picados.
Mexi com uma colher de pau, deitei o tomate maduro e deixei em lume brando a guisar.
Entretanto, com os grelos lavados e a cenoura, os grelos, a cenoura cortei ás rodelas foram juntos ao entrecosto, se for preciso deita-se um pouco de agua da cozedura do feijão, eu precisei de um pouco.
Quando o entrecosto ficou cozido, adicionei o feijão que já estava cozido no outro tacho, deixei apurar com mais um pouco de sal e ficou uma delicia.
Agora como sempre e tinha de ser um belíssimo café.
Meditação
Às vezes, quando a noite vem caindo,
Tranquilamente, sossegadamente,
Encosto-me à janela e vou seguindo
A curva melancólica do Poente.

Não quero a luz acesa.
Na penumbra,
Pensa-se mais e pensa-se melhor.
A luz magoa os olhos e deslumbra,

E eu quero ver em mim, ó meu amor!
Para fazer exame de consciência
Quero silêncio, paz, recolhimento
Pois só assim, durante a tua ausência,

Consigo libertar o pensamento.
Procuro então aniquilar em mim,
A nefasta influência que domina
Os meus nervos cansados; mas por fim,

Reconheço que amar-te é minha sina.
Longe de ti atrevo-me a pensar
Nesse estranho rigor que me acorrenta:
E tenho a sensação do alto mar,

Numa noite selvagem de tormenta.
Tens no olhar magias de profeta
Que sabe ler no céu, no mar, nas brasas...
Adivinhas...

Serei a borboleta
Que vendo a luz deixa queimar as asas.
No entanto — vê lá tu!
— Eu não lamento

Esta vontade que se impõe à minha...
Nem me revolto... cedo ao encantamento...
— Escrava que não soube ser
Rainha!
Fernanda de Castro, in "Antemanhã"
Sagrados são os tempos bem passados nesta vida, como ela é unica irei sempre aproveitar os que me esperam, dos tempos do futuro.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

UM DOMINGO CHEIO DE PAZ… e um jantar...

Paz uma palavra que gosto de ouvir e sentir na sua plenitude, quando me encontro nesse espírito de serenidade plena do meu interior com a ajuda conciliatória do ambiente circundante do exterior, faz com que eu me eleve num Mundo maravilhoso que é de certa forma quase virtual e passageiro, mas de grande relaxamento que de certa maneira isola-me num espaço de enorme prazer, este que me carrega de energias positivas e saudáveis, temperando-me com bons sabores e odores profundos, próprios de uma imaginação fértil e feliz como a minha, as minhas forças, estas que se encontravam quase esgotadas com tanta interveniência externa, que continua a tentar dia após dia interferir no meu meio esplendoroso, algo que costumo sentir vastas vezes e me torna uma pessoa diferente, que muitas vezes é invejado ou criticado por muita gente detentora de visões de modo de estar e de ser totalmente diferentes e cheias de negatividades, nesta curta e penosa vida como eles próprios a tratam.
A vida segundo dizem os antiquíssimos ditados é só uma e deve ser orientada de maneira a que obtenhamos o maior proveito daquilo que tantos devemos preservar a própria vida.
Esta no fundo pode ou não ser recheada, com muitos bens materiais, mas contínuo a pensar que esses não são necessariamente os principais e até desnecessários em muitas situações, existe muita gente mais feliz sem eles do que alguns que os tem em excesso.
O amor por nós próprios e pelos que adoramos incondicionalmente, dão-nos energias suficientes para a lidar-mos no dia a dia de uma maneira agradável e com muito prazer de a levar em frente sem grandes dificuldades.
Podem se ter muitas coisas materiais, mas acredito que nenhuma delas compra um verdadeiro, puro devoto e honesto amor, tanto conjugal como de amizade, pois são dois sentimentos que para serem reais e sinceros não se podem comprar.
E por isto e muito mais tinha vontade de transmitir e partilhar, mas iria ficar muito extenso o texto e poderia maçar, assim deixo também um pouco para vocês reflectirem o que mais haveria para declarar.
O meu irmão mais novo apareceu para jantar.
Agora com o jantar que foi…
REDEITA
500 gr. – Vitela
100 gr – Fiambre
125 gr – Cogumelos
1 – Cebola
50 gr – De manteiga
1 dl –--Vinho branco
- Sal qb,
Um pouco de farinha de trigo.
PREPARAÇÃO
Numa frigideira, coloquei a manteiga e os medalhões com um pouco de sal, junta-se os cogumelos e o fiambre cortado ás tirinhas, deitei o vinho branco, reduzi o lume e deitei a cebola picadinha miudamente, depois virei os medalhões á medida que iam estando ao gosto, tirei-os e engrossei o molho um pouco com a farinha de trigo.
Torrei pão para servir de almofada aos medalhões que depois foram regados com o molho, comi com arroz branco, mas podia ter sido batatas fritas, massa ou outro acompanhamento.
A minha cunhada adorou, aliás, ela adora o que faço, ou pelo menos indica isso ah, ah, ah, o meu irmão também.
Vem e chegou o café para os três.

Três europeus são apanhados por uma tribo de canibais, que concede um último desejo a cada um :
Inglês: - Quero fumar o meu cachimbo uma última vez.

O chefe da Tribo: Ok, sem problema

Francês: - Quero comer bem pela última vez.

O chefe da Tribo: Ok, sem problema

Português: - Quero comer morangos.

O chefe da Tribo: - Mas nesta época do ano não há morangos...

Português: - Não faz mal, eu espero!
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Uma senhora acabada de chegar a Lisboa apanhou um taxi, em direcçãoao hotel onde ficaria hospedada.

O taxista, por incrível que pareça, não disse nada nada mesmo nada duranteo percurso, até que a senhora quis fazer-lhe uma pergunta e tocou-lhe no ombro.

Ele gritou... foooonix ...da-se q raio é isto, blá blá blá, perdeu o controle docarro e, por pouco, não provocou um terrível acidente.

Com o carro já parado, a senhora disse para o taxista que estava completamente

apavorado:

Desculpe, desculpe mas francamente, eu não sabia que o senhor se ia assustartanto com um simples toque no ombro!

- Ó minha senhora não me leve a mal..., é que este é o meu primeiro diacomo taxista.

- E o que é que o senhor fazia antes disto? - Perguntou ela.

- Eu fui motorista de carro funerário durante 25 anos

E foi assim a contar algumas coisas para rir que me despedi, com a mente fresca e motivada para mais uma semana de trabalho e espero eu sem a maldita constipação que parece estar de saida para o meu bem.

sábado, 31 de janeiro de 2009

AS MELHORAS... O VIGARISTA…

As melhoras da constipação são muito reduzidas, mais pelo motivo de que eu não consigo estar na cama muito tempo, o corpo dói-me e torço-me todo com os arrepios, a febre já desceu um pouco, mas estou esperançado que passará este fim de semana, pois o trabalho está a acumular demasiado.
Mas vou falar de outra coisa que acho que todas as pessoas têm em comum.
Ora bem, todas as pessoas têm o seu dia de falta de vontade para fazer seja o que for, a mim se existem dias assim é o cabo dos trabalhos, pois a distancia de perder o bom humor é pequena nessas alturas, vai dai, hoje foi um desses raros dias.
Nunca fui muito mal-educado com ninguém que eu me lembre, por muito que exista uma grande vontade dentro de mim, eu consigo me conter em não divulgar as frases e palavras obscenas que me ocorreram em segundos na mente, se eu as disse-se se calhar quem ficaria mais horrorizado era eu próprio, pois a outra pessoa estaria já habituada a recebe-las diariamente pela forma como se dirigiu a mim.
O que se passou foi que eu fui abordado por uma certa pessoa no Pingo Doce, pessoa esta que já não via faz bastante tempo, esta começou por dizer que precisava falar comigo sobre uma outra pessoa que nós conhecíamos mutuamente, começou logo por dizer que essa tal pessoa tinha ido para a Quarteira numa urgência de familiares e mais umas desculpas quais queres, no meio deste palavreado todo diz que ele lhe tinha emprestado 125 euros e que a outra pessoa tinha lhe dito que eu pagaria essa divida, bastava para isso ele dirigir-se a mim e explicar o sucedido, vai dai eu ao ouvir isto e achar estranho o que estava a acontecer, pego no meu telemóvel e começo a fazer uma chamada para a pessoa minha amiga em causa, até aqui ele não tinha se apercebido para quem é que eu estava a telefonar, mas quando eu digo o nome da pessoa do outro lado da linha, não é que o raio do homem diz-me “vou ali” e põe-se andar com um passo bastante acelerado deixando-me a olhar para aquela figura que já quase não recordava de ver, comentei o sucedido á pessoa do outro lado da linha e descobrimos que não era a primeira vez que ele tinha feito tal patifaria, que ele viaja entre o Porto, Coimbra e Lisboa aproveitando-se de conhecimentos antigos para fazer dessas artimanhas, despedi-me do meu amigo depois de tudo esclarecido e decidi ir tratar da minha vida pois achei que não veria tão depressa tal alma que me tinha dito “vou ali”.
Assim sendo as palavras obscenas que pensei ficaram por dizer.
Cheguei a casa e tratei de arrumar tudo e tentar recuperar da constipação enfiando-me num quentinho sossegado.
As horas foram passando e o jantar teve de ser feito, como tinha comprado linguado, cozi duas batatas e grelhei o peixe o qual reguei com um pouco de molho verde.
Estava na hora do café.

INVERNO EM MIM
É inverno?
Por que choro a sua ausência,
Se a sua presença nunca me trouxe calor?
Por que me consome em saudade,
Se em noites frias,
Não me aqueceu com seu amor?
A solidão ri do meu frio,
E a lua embriagada,
Resplandece devorando os meus sonhos.
E iluminando a rua encharcada…
Com as minhas lágrimas …
As mãos geladas denunciam
O inverno que sinto…
O sorriso cortante,
Apaga o meu brilho,
E me torna inerte assim!
O crepitar da lenha,
E o calor das brasas, que, lentamente,
Consomem o meu corpo,
Não entendem que o inverno se faz intenso,
Queimando dentro de mim!
Autora: Sílvia Trevisani
Vou deitar-me outra vez com o dobro da roupa para suar e deitar fora pelos poros a maldita constipação.
Bem pessoal amigo fiquem bem e cuidado com os amigos do alheio.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

DAS DUAS UMA…

Ó, fico bem depressa ou estou desgraçado para a semana.
Apanhei cá uma constipação, tenho arrepios da ponta dos dedos dos pés, sobe pelas pernas, passa de fininho pela espinha que dá para cantar ais, o nariz e a testa parecem pesar quilos, doem á brava, ainda por cima não consigo estar deitado muito tempo se não vou passar a noite acordado.
Trinta e nove de febre, eu não sou dado a tomar medicamentos, mas desta vez tem mesmo que ser.
Fiquei em casa de molho, para ver se isto amainava, pelos vistos terei de ficar também amanha, pois as melhoras são bastante poucas.
Assim sendo mal consigo abrir os olhos e estar atento a seja o que for.
Como a fome é pouca vou fazer umas torradas, bastante leite e iogurtes.
Mas não posso de deixar de tomar o respectivo café.
Tenho uma Grande Constipação
Tenho uma grande constipação,

E toda a gente sabe como as grandes constipações
Alteram todo o sistema do universo,
Zangam-nos contra a vida,
E fazem espirrar até à metafísica.
Tenho o dia perdido cheio de me assoar.
Dói-me a cabeça indistintamente.
Triste condição para um poeta menor!
Hoje sou verdadeiramente um poeta menor.
O que fui outrora foi um desejo; partiu-se.
Adeus para sempre, rainha das fadas!
As tuas asas eram de sol, e eu cá vou andando.
Não estarei bem se não me deitar na cama.
Nunca estive bem senão deitando-me no universo.
Excusez un peu...
Que grande constipação física!
Preciso de verdade e da aspirina.
Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Bem espero que estejam e fiquem bem de saúde, eu vou tentar cuidar da minha, ah, ah, ah.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Entre o sono e sonho

Entre mim e o que em mim
É o quem eu me suponho
Corre um rio sem fim.
Passou por outras margens,
Diversas mais além,
Naquelas várias viagens
Que todo o rio tem.

Chegou onde hoje habito
A casa que hoje sou.
Passa, se eu me medito;
Se desperto, passou.

E quem me sinto e morre
No que me liga a mim
Dorme onde o rio corre
Esse rio sem fim.
Fernando Pessoa

Hoje estou um pouco cansado, amanha conto tudo, sou e estou feliz e é o que desejo para todos vós.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

SER AMIGO À DISTÂNCIA …

Por vezes torna-se difícil ser amigo de alguém a longas distâncias, mesmo que se sinta igualmente um pouco da sua alegria ou da sua tristeza, lamentamos sempre a nossa ausência.
Quando estes se encontram bastante longe de nós, em situações de alegria conta-nos o seu contentamento e tentam divulga-lo com quase toda a exactidão o que se está a desenrolar de momento no seu espírito e mente, esta situação desencadeia uma total euforia, quase impossibilitando que a nossa consciência assimile a totalidade das palavras e o seu significado, assim muitas vezes acompanhamos simplesmente as suas gargalhadas ou simples sorrisos, demonstrando da nossa parte uma sintonia perfeita o que ocasiona uma replica ainda maior por parte dos amigos.
Por fim ficam ambos satisfeitos, eles por entenderem que deixaram mais um amigo feliz com a sua mensagem e o que recebeu esta ficou feliz por saber que os amigos também o estavam.

Mas também existe o oposto que é a transmissão de uma situação de tristeza, esta então que é mais difícil de ser tratada á distancia.
Só o simples facto das suas palavras evidenciarem algo de horrível, que se passou, está a passar ou vai continuar a passar, em qualquer das situações esse problema que está a consumir espiritual e mentalmente uma pessoa amiga, nos deixa logo desolados e impotentes, para tentar de alguma forma consola-la, por mais que replicamos com palavras de conforto e consolo, no nosso intimo sentimos que não é o suficiente para a animarmos, sentimos que temos de ser fortes a lidar com o assunto, mas ao fim de algum tempo no fundo quebramos de alguma maneira também, começando a demonstrar um pouco da nossa tristeza pelo sucedido e a nossa preocupação pelo seu bem estar, isto faz com que se sinta ainda mais triste de nos ter narrado o caso e arrependida
Ai deve-se saber aplicar a nossa verdadeira amizade, para que se sinta mais confortável, no intuito de conseguir arranjar forma para ultrapassar o difícil momento da sua vida.

Bem hoje foi dia de ir jantar com um casal amigo, que depois de eu lhes ter oferecido o almoço, (motivo aniversário) me convidaram para os acompanhar à sua casa.
Mas nunca dispenso o último café em casa.

A qualquer hora em que chegares, sentarás comigo em minha mesa.
A qualquer hora em que bateres a minha porta,o meu coração também se abrirá.
A qualquer hora em que chamares, eu me apressarei.
A qualquer hora em que vieres, será o melhor tempo de te receber.
A qualquer hora em que te decidires, estarei pronto para te seguir.
A qualquer hora em que quiseres beber, eu irei a fonte.
A qualquer hora em que te alegrares, eu bendirei ao Senhor.
A qualquer hora em que sorrires,será mais uma graça que o senhor me concede.
A qualquer hora em que quiseres partir; eu irei frente nos caminhos.
A qualquer hora em que cantares, eu estenderei os braços.
A qualquer hora, em que te cansares, eu levarei a cruz.
A qualquer hora em que te sentires triste, eu permanecerei contigo.
A qualquer hora em que te lembrares de mim, eu acharei a vida mais bela.
A qualquer hora em que partires, ficarás com a lembrança de uma flor.
A qualquer hora em que voltares, renovarás todas minhas alegrias.
A qualquer hora que quiseres uma rosa, eu te darei toda roseira.
Eu te digo tudo isso, porque não posso imaginar uma amizade
que não seja total, de todos os instantes e para todo bem.
Seu Amigo

(Autor Orlando Gambi)

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

QUE RICA TERÇA-FEIRA…

Que nem me deu muito trabalho, mesmo com o tempo cinzento, esta terça foi passada em sintonia com a calmaria do mesmo (tempo), suave e lento, como a chuva miudinha que soprada pela ligeira brisa que durante o dia e principio da noite, esta (chuva) foi molhando os incautos com a sua insistente leveza das gotas finas que ao fim do tempo se acumulavam, criando pequenos charcos de agua pelas estradas e passeios, estes causados pelos excessos de uso ou por alguns maus arranjos, muito á maneira dos nossos bons samaritanos governantes deste País.
O tempo assim puxa para o recolhimento interior, os pensamentos fluem com uma passividade quase anormal, onde as pessoas se deslocam com a cabeça introduzida nos seus ombros, andando caladas parecendo que não existe um Mundo á sua volta, mas sim unicamente os seus cinzentos silêncios.
O ar assim torna-se carregado e tenso ao fim de alguma e significativa apreciação, deixa de ter tanta paz, passa a ter um peso enorme quando se tem pressa de andar, não se avança por se estar ensopado com a humidade, que já começa a entrar nos corpo e nas mentes, deixando as pessoas maçadas com tantas insistências e entraves para que o seu regresso ao seu lar seja feito no menor espaço de tempo.
Por fim nas suas casas o clima é o mesmo, muito ainda motivado pelo seu dia e o próprio sentido de que o tempo continua cinzento e carregado.
Assim sendo um jantar de peixe veio mesmo a cair bem, como tinha postas de pescada, foi mesmo isso que confeccionei.
RECEITA:
2 – Postas de pescada.
3 – Batatas
1 – Cenoura
1 – Brócolos
2 – Dentes de alho.
1 – Cebola pequena.
(qb) de = Sal, salsa, aipo,
1 – Folha de louro.
1 – Fio de Azeite.
PREPARAÇÃO:
Pus um tacho ao lume com água, adicionei um pouco de sal, a cebola cortada ás rodelas. Depois esmaguei os dentes de alho, com a salsa, o aipo, a folha de louro e com o fio de azeite, deitei no tacho em lume médio.
A ferver suavemente, coloquei as postas de pescada e deixei até estarem cozidas, cuidado para não deixar secar as postas, o tempo depende da grossura das mesmas.
Os legumes, batatas, cenoura e os brócolos, foram cosidos á parte.
Depois foi comer só mas fiquei perfeitamente bem com o respectivo café.
Errante
Errando por avenidas infinitas e desertas,
Espaço e silêncio são as recompensas da noite,

A luzes de uma cidade molhada enchem o espelho.
O pântano da rotina urbana fica para trás.
Sonho com pomares forrando a estepe,
Buscando um caminho, ignorando qualquer destino,
Descubro-me a olhar muito para além do rio.
Perdido na memória do teu sorriso incerto,

Quando finalmente paro, estou junto ao oceano.
Um velho amigo, escuta-me os pensamentos,
Sussurrando uma brisa frígida e intransigente,
Faz-me voar para fora do meu labirinto interior,
Tentando-me em emoções refrescantes.
Gentilmente, atrai me para perto de ti,
Devo esboçar alguma resistência?
Autora: M.Daedalus

E chegou mais um dia sem contratempos e desalentos, vivei felizes como eu que me contento com aquilo que me deram e eu continuo a cuidar, SAÚDE.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

PARA INICIO DE SEMANA NEM…

É de estranhar um princípio de semana com tanta paz e harmonia no meu trabalho, em todos os aspectos, foi deveras relaxante e sem os típicos problemas habituais.
Não fiz quase nada, até tive tempo de ir para casa estudar um pouco da matéria em atraso, que já começava a tornar proporções um pouco incómodas, para a minha maneira de funcionar, com os assuntos pendentes da minha humilde vida.
Quase dava conta de todos eles mas ainda não foi possível, mas que dei um grande avanço dei e sinto-me aliviado e satisfeito com o que realizei.
Tive tempo de efectuar com calma os habituais telefonemas ás amizades mais chegadas e aos intervenientes do meu sábado passado, tentando saber como estavam, recebi uma resposta mais ou menos animadora, já não se sentiam tão perturbados, embora os problemas deles continuem presentes.
Eu acho que o tempo e a sua determinação vão ajudar a superar os seus problemas, tal como eu faço com os meus.
Sinto-me bem e fiz um jantarzinho para mim, apuradinho como eu tanto gosto.
RECEITA
3 – Bifinhos de vaca
4 – Colheres de sopa de leite
1 – Colher de Maisena
1 – Lata pequena de cogumelos ás fatias
2 – Dentes de alho médio, sal e pimenta (qb)
? - Arroz branco (á medida do freguês, ah, ah, ah,)
PREPARAÇÃO
Peguei no sal suficiente para temperar os três bifes e coloquei num almofariz pequeno para pisar os dentes de alho com um pouco de pimenta, depois de pisado barrei os bifinhos com cuidado, para ficarem a absorver uns dez minutos o tempero.
Passado o tempo, fritei os bifinhos num pouco de margarina em lume brando, ao meu gosto (mal passados).
Retirei os bifinhos e no molho da sertã, adicionei o leite, a maisena, os cogumelos, mexendo sempre até engrossar o molho.
Comi com o arroz que foi regado com um pouco do molho.
Um jantar maravilhoso, e como sempre algo para acompanhar o café.

Chuva que cai
Cai a chuva suavemente
Pelo vidro deslizando
E eu vejo o reflexo do meu rosto, chorando.
Enquanto minh’alma escuta atenta
Essa amarga voz que em mim nasce,
E meus pensamentos atormenta.
Cai a chuva docemente,
Minh’alma inundando.
Enquanto o meu corpo padece
Com a dor do meu pranto.
Os meus olhos já não querem brilhar,
Somente ao som do meu chorar
A alegria já lá não mora
A tristeza tomou o seu lugar.
Saio à rua pra sentir a chuva cair,
Suavemente sobre mim
Rolam finas gotinhas
E cada uma reflecte em meu corpo
Os suaves tons do arco-íris.
Então danço ao som de uma melodia
Que só eu consigo ouvir…
Fecho os olhos e sinto a chuva que cai sobre mim…
Sinto-me livre
Que estou noutro lugar
Onde tudo é sagrado,
Onde nada me pode magoar…
Cai a chuva torrencialmente,
Meu corpo magoando,
Minha alma dilacerando…
Ajoelho-me e olho o céu, suplicando:
A chuva que sinto, cai lá fora ou dentro de mim?
Auto: Desconhecido
Estou bastante contente, por vezes é um mau sinal para mim, pois não estou habituádo a tanta calmaria, só espero que a tempestade seja breve e fraca quando chegar.
Fiquem em paz e com muita alegria para todo Mundo.

domingo, 25 de janeiro de 2009

ONTEM FOI APOIAR E AJUDAR…

ERA ONDE DEVERIA ESTAR- PARAISO -
Acordar optimamente bem disposto é uma satisfação enorme, algo que nos deixa alegres e com disposição para tudo, logo a um Sábado que ainda é melhor, mas quando se é uma pessoa como eu as coisas podem logo de uma hora para a outra modificar, isto porque muitas pessoas recorrem logo a mim a quando se sentem indispostos, necessitando de atenção para se aliviarem um pouco dos seus tormentos mentais.
Como praticamente todos os Sábados efectuo as minhas compras no Mercado e no Pingo Doce, era nesses lados que sossegado e feliz andava, até que recebo um telefonema do meu herdeiro que habita com a mãe, a dizer que necessitava de enumeras coisas urgentes, coisas que tinham ficado de ser tratadas no próximo mês, depois de algum diálogo entendeu que as coisas não são tratadas com tanta facilidade como se de um estalar de dedos fosse a milagrosa solução, fiquei um pouco incomodado com o caso, mas fui andando, até que outra emergência surge.
Esta da parte da minha Ex., explicou-me que tinha de efectuar uns pagamentos de consumo de gás, electricidade e água, mas que se sentia mal, como as datas tinham passados os limites, se eu a podia acompanhar nos trajectos pois poderia entrar em stress devido á depressão que a consome, eu disse que sim e disse onde me poderia encontrar, só que ela chegou ao pé de mim ás 11 e 30 minutos e a esta hora já costumo estar em casa com as compras arrumadas, mas paciência, convidei-a a ir-mos comer qualquer coisa para falarmos do seu problema, mas ela declinou e preferiu optar por efectuar os pagamentos, lá fomos, pelo trajecto ela ia sempre dizendo que as pessoas só olhavam para ela e de seguida ela própria mirava-se de alto a baixo tentando descobrir algo errado com ela, que não existia exteriormente, mas era algo sim, na sua mente, pois pelo caminho chorava e tremia de tristeza e medo de tudo, tentei-a sossegar e depois de eu pagar as facturas fomos tomar um café.
No café procurei por todos os meios incutir-lhe animo e que a vida merece ser aproveitada, estamos separados faz 15 anos e ela tem tido azar com novos relacionamentos, mas sempre tentei dizer para ela gostar de si própria e encontrar forças para lutar e viver, encontrar um objectivo ajuda imenso para se vencer o desespero e não desejar a morte quando se vê um carro funerário, como aconteceu quando viu um a passar.
Entre muitas outras suaves e encorajadoras palavras, penso que depois de estarmos a conversar duas horas ela ficou mais bem disposta e regressou a sua casa mais confiante, embora eu saiba que isso não passará sem ela reflectir muito e sair de casa olhando o Mundo de maneira diferente.
Cheguei a casa já passava das 13.30 minutos com as compras, tinha alguém á minha espera o meu irmão mais novo, outra pessoa perturbada com a crise Nacional, os seus negócios não vão de boa maré, mas isto é global e não só particularmente dele.
Mas ainda por cima não está a conseguir assimilar o período e está a entrar em decadência psicológica, sem vontade de lutar, levando o seu trabalho ao desleixamento e desinteresse total, as dividas acumulam sem tentar encontrar uma solução, tem algum património que desvalorizou imenso e isso afectou-o de tal forma que está muito perturbado.
Lá entro eu, dizendo que o Mundo de negócios é assim mesmo, cheio de altos e baixos, que as situações alteram-se constantemente, que é inteligente, trabalhador, honesto e bem reconhecido no seu meio social, tendo imensos conhecimentos e amigos influentes no ramo e na sociedade,
Isto tudo foi sendo dito enquanto eu preparava o almoço para nós os dois, almoçamos e depois destas palavras e muitas mais, já almoça dos, fui ajudá-lo num dos escritórios dele e continuei a tentar anima-lo, dei-lhe duas opiniões de rumos a tomar e penso que na quarta-feira vai optar por uma delas, fiquei convicto que se ele conseguir, irá ficar mais aliviado, com tudo isto passou o tempo e decidi convidá-lo para jantar também na minha casa que era relativamente perto de onde estávamos, foi o que sucedeu e mais animado lá foi para sua casa.
Por fim recebi uma notícia que acabou com as minhas ilusões de foro íntimo, algo que por acaso eu já esperava que acontece-se e estava mentalizado para esse desenrolar ou desfecho, foi agradavelmente tratado e muito bem aceite, as distancias por vezes são enormes mesmo para quem pense que não.
Nada mesmo se tinha formalizado, estou contente por ninguém sair magoado ou lesado.
A vida como eu digo é bela demais para se ficar parado a sofrer por algo que não valeu a pena no passado, o presente é para se viver alegremente tentando evitar os precipícios e o futuro sonha-se com um sorriso de encontrar a estabilidade emocional, económica e social.
E vejam no que deu o meu lindo, maravilhoso e sonhado dia de Sábado.
O Domingo foi passado ás escuras num profundo e confortante relaxamento.

"Por sua culpa"

É por sua culpaque faço este poema.
Os dias tornaram-se longos,
as saudades fizeram-se constastes,
as amizades esvaziam-se em solidão,
a paz transmuta-se em angústia.
Estou recluso entre quatro paredes,
minha liberdade detém-se em uma prisão.
É por sua culpa que faço este poema.
Já nem sinto as noites;
eu me enveneno na distância
que divorcia nossas mãos.
Eu me alimento de sonhos,
porque neles me encontro
revivendo os nossos dias,
e dentro dos meus sonhos
me farto de alegrias.
Foi por sua culpa
que fiz este poema.
Daniel Rêgo Barros Júnior
Bem espero não ter maçado, mas como estava só como quase sempre todas as noites apeteceu-me contar isto, fiquem bem pessoal e lembrem-se vivam não vegetem.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

OUTRO DIA, QUE ERA BELO SEM o…

Senão:
Se existem dias de sorte hoje não é um deles de certeza, como já tenho dito atrás, não sou muito de me queixar ou se digo algo que não aconteceu conforme os meus desejos, isso deve-se sempre a mim, por minha causa ou motivado por terceiros a culpa imputo sempre a mim por permitir o sucedido.
Mas hoje o caso torna uma proporção diferente de todas as normalidades deste rapaz.
Se não reparem nisto: Alem do que faço normalmente, eu tenho possibilidades de efectuar certos trabalhos que me são pagos por meio de comissões, nestes trabalhos eu empenho-me com a mesma responsabilidade característica da minha pessoa, o que quer dizer que gosto de profissionalismo e com bastante perfeição para que não existam motivos de algo correr mal.
Embora esteja sujeito a terceiro no que respeita a entregas, o desaparecimento de qualquer material documental ou produtos no transporte destes recai sobre mim pois eu sou o contacto dos meus clientes, logo sou eu que vou descobrir o que sucedeu em caso de algum erro.
E o que sucedeu foi mais ou menos isto.
Depois de eu ter completado um relatório sobre um orçamento de artigos publicitários para uma empresa, teria de enviar amostras dos produtos em causa, já com a devida publicidade, este processo de envio foi efectuado nos Correios de Portugal, espaço ao qual me desloquei para proceder ao envio registado da encomenda, segundo declarado pelos funcionários esta deveria chegar ao destinatário no período da tarde do dia seguinte, até aqui tudo bem, mas, depois de três dias recebo um telefonema do empresário a declarar que a encomenda nunca mais chegava ao seu espaço.
Depois de eu como sempre muito responsável e o Sr. em causa duvida-se da minha palavra eu enviei um fax do respectivo registo da encomenda, onde constavam todos os dados bem explícitos e correctos, pois ele tinha-me sido apresentado há pouco tempo por um amigo comum, portanto pouco conhece a minha pessoa.
Resultado com o dito registo, desloquei-me aos Correios, local onde esperei quinze minutos para ser atendido, explicando o sucedido a Sra. procedeu de forma a conseguir-se o trajecto da encomenda recorrendo do registo e da morada certa, procurou, procurou, chamou alguém para a ajudar, ficaram as duas a olharem para o computador, eu perguntei o que se passava e ela respondeu, “Desculpe, só um minuto”, ora com ela já estava faziam vinte e cindo minutos.
Depois as duas decidiram sair juntas sem me darem nenhuma explicação, fiquei pasmado a olhar, encolhendo os ombros, fiquei á espera mais trinta minutos, até que chegou acompanhada com um senhor que se me dirigiu dizendo "Acompanhe-me", lá fui eu sem nada saber, até que nos sentamos num gabinete e o dito cujo começa por dizer.
- Por motivos ainda impossíveis de esclarecer o Sr. vai ter de preencher estes papéis e aguardar até sessenta dias, caso não apareça a encomenda será reembolsado no montante da mercadoria perdida.
Ora depois desta resposta, a minha pessoa pacifica ia quase sendo alterada, mas em segundos reflecti e disse muito suavemente ao dito cujo; “Obrigado desculpe o incómodo”, ele se for inteligente percebeu o que eu desejei dizer.
Sai calmamente e disse a mim mesmo, para quê aborrecer-me se tenho de voltar a fazer tudo de novo, reclamar os documentos e as amostras como, os documentos tenho cópias e as amostras custam vinte euros, o meu trabalho não o pagariam, mais vale esquecer e apanhar um ar livre da rua para me alegrar.
A credibilidade dos serviços dos CTT, teve uma grande descida na minha cota de boa servidora estatal.
Voltando á vida que adoro, tinha de comer e a vontade era pouca para cozinhar, assim sendo, prático, mais prático só salsichas, ovo estrelado e batatas fritas, uma salada de fruta (pêra, maça e banana).
Mas tive depois um sossegado café.

Debrucei-me à janela do passado.
Descortinei ao longe , lado a lado,
Momentos bons e maus por que passei.
Revi algumas horas de amargura,
Reduzidas a nada p’la ternura,
De amigos que não mais esquecerei!

Eu vi braços abertos me aguardando.
Mil lenços coloridos me acenando,
ao som de uma suave melodia.
Do céu, caíam pétalas de rosas.
Ensaiando um bailado... graciosas,
no meu palco de sonho e fantasia!

Olhei o firmamento constelado.
E vi o meu futuro iluminado,
de bênçãos, de carinho, muito amor.
Arredado de mim tinha ficado:
Toda a má influência do passado,
que dera tristeza e tanta dor!

Senti a brisa fresca no meu rosto.
Senti na minha boca um doce gosto,
Como se fosse um beijo delicado.
Senti o peito arfando de alegria.
E tal como num truque de magia...
Tinha a felicidade do meu lado!

Senti um forte abraço me apertando.
E alguém ao meu ouvido sussurrando:
Não mais estarás só nesta jornada.
Fechei minha janela com cuidado.
E rabisquei no vidro embaciado:
A vida sem amigos não é nada!
Autor: Alfredo dos Santos Mendes
Foi mais um dia diferentíssimo na minha humilde vida, desejos de situações maravilhosas e que contenham alegria para vocês.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

COMO DISSE CERTO PORTUGUÊS…

Se não está bem, muda-te!
A minha vida por vezes mereci ter algo de mais aconchegante, sou como qualquer ser humano, que tem as suas necessidades e fraquezas e a falta de satisfação delas me deixam de rastos, existem dias que mais valia não sair de casa.
Infelizmente ou felizmente as necessidades de sobrevivência, obrigam a manter-me em constante movimento.
Assim vou esquecendo a minha falta, evitando que os pensamentos me consumam a alegria que tanto aprecio em mim.
Por falar em alegria, hoje teria sido até um dia agradável, pois logo de manha falei com uma pessoa que me deixa sempre contente quando conseguimos falar, mas logo essa fase dissipou com os casos sucessivos e problemáticos que tenho de enfrentar até ás cinco da tarde.
A vida por vezes parece ser ingrata para quem tenta dela fazer diariamente um paraíso cheio ternura e carinho, em situações particulares ou social, a paz interior é algo difícil de alcançar-se sozinho, por mais que se tente falta sempre algo.
Pode-se ser realizado em muitos aspectos, económicos, sociais ou culturais, mas dentro deste existe sempre um que não se encontra de momento ao nosso alcance.
Por isso:
O empregado diz ao patrão que está chegando da rua:
Estás chegar da feira, seu velho imbecil, otário e idiota?
Não! Eu estou a voltar do médico que me curou da surdez!

Um amigo pergunta para o outro:
Então tu nunca tiras férias?
De maneira alguma! Eu não posso me afastar da empresa!
Por quê? A empresa não pode passar sem ti?
Pode! Mas é isso que eu não quero que eles descubram!

Um grupo mete-se com um pobre na rua:
O que tu farias se ganhasses sozinho os 46 milhões do Euro Milhões?
Eu ia pagar umas dívidas pequenas!
Sim, mas e o resto?
Ah! Pois o resto, esses tem de esperar!

Tem-se tudo e não se tem nada. Enfim só desejo que me passe depressa, ah, ah, ah.
A RECEITA vai ser muito prática.
400g- Bife de vaca tenrinho
1- Limão
3- Batatas médias
1- Malagueta pequena
2- Dentes de alho
2- Colheres de sopa de margarina
1- Folha de louro; Sal qb.
3- colheres de sopa de leite
1- Ovo estrelado

PREPARAÇÃO
Descasquei as batatas e coloquei a cozer com um pouco de sal (qb).
O limão foi espremido para uma taça, onde já se encontravam os dentes de alho e a malagueta pisados com um pouco de sal (qb) (suficiente para temperar o bife), feito o molho, reguei o bife com o molho durante quinze minutos.
As batatas ficaram cozidas, fiz um puré juntando o leite.
Aqueci uma sertã em lume forte, deitei o resto do molho e a margarina juntei-lhe a folha de louro e meti o bife e deixei fritar de um lado e do outro, isto é feito ao gosto de cada pessoa, é rápido, eu gosto dele mal passado.
Fritei o ovo.
Depois é servir tudo e tive um agradável e rápido jantar.

Para o café.
Estou cansado de lutar,
Sinto-me perdido no amar.
Desiludi-me na procura,
Desse único e remoto lugar.
Autor: Miguel.

Na imensidão desse frio tempo,
Levas lentamente a tua paixão.
Deixando nas praias sedentas,
A tua enorme e linda paixão.

Saudades da beira-mar
Saudades da Lua e do Luar
Saudades das loucuras
Saudades do saber amares
Autor Anonimo

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Massado do Tempoi

Estou estourado de cansaço, foi trabalhar de mais, amanha jantarei em condições, e contarei uma nova história.
PORQUE
Porquê...?
Porquê a vida é assim?
Porquê com sofrimento?
Presumo que não acha resposta
Alguma para tais interrogações...
Esse sofrimento continuo
Nunca mais me deixa só,
Começo a pensar que já faz parte de mim
Persegue-me para todos os lados...Amo-te...
Que mais dizer?
É esse sentimento que abarca
Todo o meu ser.
Porquê não te posso ter a meu lado?
Abraçar-te, beijar-te, acariciar-te?
Porquê?
O que Te fiz eu para adquirir todo
Esse sofrimento?
Deve ter sido algo de horrível...
Então?
Não respondes?
Oh Tu, Deus Todo-poderoso...
Já fiz-te bem o que crias-Te?
Crias-Te o Amor...
Amor é apenas uma maneira simpática
De dizer sofrimento...
Sentimento esse que arrasta
Os jovens eternamente apaixonados
Para a morte...
A mim quase, levas-te
Mas felizmente consegui resistir
Com todas as minhas forças...
Será felizmente??
Haver vamos...
-Mas há uma estranha beleza
na suprema tristeza
que encanta aqueles que a vislumbram,
Pois enquanto lutava por cá ficar
Conheci pessoas excepcionais,
Extremamente simpáticas, que me ajudaram
A convencer por cá ficar...
Perderam horas e horas
Falando comigo, dando conselhos...
Mas porquê o fizeram?
Porquê se deram ao trabalho
De salvar a vida de um desconhecido?
Que diferença lhes fazia?
Sentir-se-ão melhor ao fim do diaa pensar "tentei ajudá-lo"?
Penso que não, não gosto de pensar
Desse modo...
Ajudaram-me porque...
Porque...
Queriam fazer de mim uma prova viva
De que o amor não mata...
E muitas outras razões com certeza...

Autor: Filipe
Fiquem bem pessoal, que tudo seja suave nas vossas vidas.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Continuação "O REGRESSO"e...

Depois das despedidas, eram já quinze horas, chamei um táxi para me levar para a estação que ainda era distante.
Entrei no táxi, um simpático benfiquista, que por obra do destino, também se encontrava a ver futebol quando foi chamado para fazer o serviço, segundo palavras dele, como não aprecio muito a não ser quando é equipas portuguesas bis internacionais, a conversa foi curta sobre esse tema e pouco mais se falou, assim o trajecto foi feito rapidamente.
Cheguei á estação e esperei vinte cinco minutos pelo comboio que me levaria a Vila Franca de Xira, entrei no comboio e dezanove minutos depois estava na estação para apanhar o Inter-Cidades, fui á bilheteira e fui informado que só existiria um para os meus lados ás dezoito horas, bonito sarilho, tanto tempo de espera, estava a chover e frio, sai para fora da estação e na minha frente do outro lado da estrada estava um grande centro comercial, decidi ir comprar o jornal, passeando um pouco pelas ruas com o meu minúsculo chapéu de chuva, ah, ah, ah, deparei com uma quantidade de estabelecimentos que no seu nome incluíam, Papelaria Ribatejo, Casa do Ribatejo, Café do Ribatejo, Restaurante do Ribatejo, etc., etc., do Ribatejo.
Depois das ruas, ruelas e pracetas, decidi que era a altura de lanchar e entrei no dito centro comercial, passeei-o com calma e fui subindo até o quarto piso, pois só ai se encontravam locais para se comer algo, foi o que fiz, um sumo e dois rissóis, eram dezassete e vinte cinco minutos, rumei para a estação, esperando que este não tivesse nenhum percalço.
E não teve chegou vem a horas, a noite estava a pôr-se, então entrei e sossegadamente li o jornal, uma hora e meia depois estava na estação junto ao rio e perto da minha casa, chovia e estava bastante frio acompanhado com o vento que entrava pelo rio acima, depressa subi os quinhentos metros de estrada, na encosta que me distanciavam do bairro onde estou agora a habitar.
Suspirei de alivio de nada se ter passado de grave e tratei de tudo, arrumar o que havia para arrumar, depois tratei de um banho bem relaxante e por fim um rápido jantar.
E acaba aqui o meu fim-de-semana no fundo muito agradável não fosse os contratempos, mas posso dizer que gostei imenso dos meus super simpáticos hospedeiros, que de tudo fizeram para que a minha estadia fosse espectacular.
Muito lhes devo pela magnífica atenção.

Agora um cafézinho
Em busca do Amor
Nas trevas da solidão ofusca,
Tenho um coração que busca
A magia que é o Amor.
E nessa constante procura
Vivi na louca ditadura
Provocada por essa dor.

Já não vivo, sou vegetal,
Com raiz num pérfido areal,
Sem fertilizante para crescer.
A dor é a erva daninha
Que sufoca esta vontade minha
De querer sorrir e viver.

E a água com que me regam
É aquela com que meus olhos cegam
Vinda do outro lado do amar.
É o ácido que me corrói,
É a falta de ar que destrói
Esta enorme vontade de chorar
Autor: Desconhecido
Mais um dia bem passado e compensado, com belos prazeres que me fizeram um ser feliz.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Continuação de ontem " A ESTADIA"…

Terei de ser mais breve possível, pois o texto de ontem ficou comprido demais.
Bem por fim lá cheguei a casa das pessoas que me iriam acolher, pessoas bastante sociaveis e de uma companhia bastante acolhedora.
Passamos logo a comentar o sucedido, que já estava quase todo relatado com a facilidade de contacto criado pelas novas tecnologias.
Eu estava deveras cansado de tantos contratempos, mas o ambiente fez-me esquecer e entrei rapidamente nele, as conversas sucederam-se agradavelmente, chegada a hora de jantar, que para mim era algo esperado pelo motivo já relatado anteriormente.
Foi um serão de amizade e harmonia e algumas gargalhadas á mistura, chegou a hora de dormir e recarregar forças para o Domingo.
Acordei bastante cedo, cuidei-me e fui tomar o pequeno-almoço sozinho, pois os meus hospedeiros ainda dormiam, eu estava á vontade na casa, pois já tinha estado um fim-de-semana e conhecia bem os cantos, ah, ah, ah, alem disso eles tinham repetido se necessita-se de algo, usa-se como se estivesse em minha casa, depois de comer fui ver um pouco de televisão.
Os meus hospedeiros acordaram um bom pedaço de tempo depois, dados bons dias vieram tomar também o pequeno-almoço ao qual me juntei pois já tinha comido á duas horas atrás, ah, ah, ah.
Depois falamos da nossa vida normal, um pouco dentro da casa e outro num passeio fizemos pelas ruas, que deu para eu ir conhecendo melhor o local, chegou a hora de almoçar. Havia uma marisqueira na vila e foi decidido que iríamos lá almoçar, dito e feito, sentamo-nos á mesa e veio a ementa, pouco tempo depois já estava decido, leitão á Bairrada, ora sendo eu instalado na regiáo centro e conhecendo bem a zona da Mealhada quis provar, acompanhando a escolha dos meus hospedeiros, decepção, a dita confecção do leitão nada tinha de igual á Bairrada, mas estava saboroso, na altura prometi que quando voltasse ou eles lá fossem para aqueles lados, comeriam do verdadeiro e inconfundível leitão.
As horas foram passando e eu tinha de regressar tomando o mesmo caminho de regresso.
Fomos buscar o meu trem de viagem e despedi-me da bela senhora e do seu herdeiro, agradecendo a bela estadia e os agradáveis momentos relaxantes.
Ficamos de continuar a nossa grande amizade com próximos encontros, na minha zona, na deles ou noutro local qualquer a combinar.
E amanha, conto o meu atribulado regresso a minha casa.


Mas no entanto mais uma leitura.

Brisa indolente
Céu! Céu! Nada mais que céu.
Corvos condenados a um dever de vaguear,
Gritam, rebeldes contra todas as causas.
Um solitário cacho de nuvens move-se lentamente para oriente,
Propulsionado por uma brisa indolente.

Um rumor de vagas contra o silêncio da terra,
Infindavelmente uma força que reinventa a beleza,
Mesmo se o oceano recorda armadas perdidas,
A costa é o palco onde sonha com sereias.
O dia rende-se, mas o oceano não conhece refúgio.
O sol do entardecer é já apenas uma carícia.
Sinto-me refrescado pelas gotas que se evaporam,
Areia e sal revestem-me a pele,
Europa e o Atlântico no corpo,
Europa e um mar distante no espírito.


Isolado na minha praia secreta,
Sob a alta falésia que a mantém apartada,
Perto do trilho escondido que a revela,
Junto à rocha plana onde uma vez fiz amor,
Pergunto ao silêncio por ti.
Autora: M.Daedalus

Bem pessoal espero que a ternura e a progressiva felicidade vos invada as vossas vidas.

domingo, 18 de janeiro de 2009

A VIAGEM DE DESCANSO COM...

Muito stress inicial.
Ora vejam lá isto, fui comprar uns bolos regionais de Tentúgal, uns com fios de ovos e as queijadas, para oferecer a uma amiga e um amigo, ambos especiais, de seguida fui para a estação se comboios em Coimbra eram 9,30 minutos, onde desejava apanhar um Inter-Cidades que era para passar ás 9,50, comprei o bilhete para Vila Franca de Xira e fiquei á espera, mas logo a seguir acontece um aviso, o comboio estava impedido de prosseguir viagem na Mealhada a 19 quilómetros de Coimbra.
Tinha havido um atropelamento na linha onde a pessoa colhida ficou em mau estado, resultado o dito comboio foi sendo adiado, adiado, até que eram 13,05 minutos quando chegou.
Só com dois bolos no estômago, pois o pequeno almoço tinha sido ás 8h, comprei um chocolate e lá fui para Vila Franca, á chegada já eram 14,45 minutos, ainda tinha de apanhar outro regional para me levar mais perto da aldeia para onde ia, resultado mais um tempinho á espera, pois não havia logo um, mais 45 minutos á espera, depois mais 18 minutos de trajecto, ora como era para ter lá almoçado, na dita aldeia, agora já só ia era lá jantar, é que depois de sair do regional ainda tinha de ir de táxi mais 12 quilómetros.
Enfim cheguei á paragem do táxi, na altura haviam dois táxis parados, um com condutor, outro sem condutor mas com a luz verde acesa, como ia uma senhora á minha frente ela apanhou um, ficando eu á espera do condutor do outro.
Mais uma valente espera, até que decidi telefonar para a minha amiga que me aguardava, comentei o sucedido e ela deu-me dois números de telemóveis de táxis (um Sr. Fernando e um Sr. António), telefonei para um, pimba, a pessoa do outro lado, era o taxista Sr. Fernando, proprietário do táxi á minha frente vazio, mas vejam só o que ele me diz.
Eu – Boa tarde, desculpe é o Sr. Fernando?
Sr. F – Sou sim.
Ele – Sr. Fernando é possível levar-me a Aveiras? Eu estou aqui na estação de cominho de ferro.
Sr. F - É, só tem de esperar 4 minutos, estou na casa de banho.
Eu – Sim senhor, eu fico á espera.
Chega lá por fim o Sr., dissemos as boas tardes, eu disse para onde ia, palavra puxa palavra o dito Sr. disse que estava a ver o futebol e como tinha acabado de mandar vir uma cerveja gelada, não a podia beber assim á pressa, dito por ele não cairia bem no estômago, risos, sempre limpando a testa, pois caiam-lhe gotas de suor dos poucos metros 30 metros que correu para chegar ao carro, parecia novo, mas pouco habituado ao exercício de correr.
Lá consegui fazer o trajecto a Aveiras, paguei e com a fala, deu-me um cartão de visita, para uma próxima viagem.
Por fim, estava no local onde iria passar já só o resto de Sábado e o Domingo.
E acaba hoje o trajecto, amanha conto a estadia que foi muito agradável e o regresso que também teve uma valente espera.
Mas agora vou tomar mais um café e espero que estejam bem relaxadas para mais uma semana.
Química
Sublimemos, amor. Assim as flores
No jardim não morreram se o perfume
No cristal da essência se defende.
Passemos nós as provas, os ardores:
Não caldeiam instintos sem o lume
Nem o secreto aroma que rescende.·
José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"

Aprendamos, Amor
Aprendamos, amor, com estes montes.
Que, tão longe do mar, sabem o jeito
De banhar no azul dos horizontes.
Façamos o que é certo e de direito:
Dos desejos ocultos outras fontes
E desçamos ao mar do nosso leito.
José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

FIM DE SEMANA CAPRICHADO...

RELAXAMENTO TOTAL
Entrei em descanso até segunda feira.
Vou dar um passei daqueles onde só há ar puro e natureza, vaguear e descobrir, depois terei todo prazer de contar as aventuras.
Fiquem bem com um belo e agradável descanso.
Mas deixo algo para lerem, prometi visitar-vos e irei fazer logo com mais urgencia.

Amor Ideal

Há uma estrela no céu
Que ninguém vê, senão eu
(Garrett)

Quem és? - d'onde vens tu?
Sonho do céu, visão misteriosa,
Tu, que assim me rodeias de perfumes
De amor e d'harmonia?

Não és raio d'esp'rança
Enviado por Deus, ditamno puro
Por mãos ocultas de benigno gênio
No peito meu vertido?
Não és anjo celeste,
Que junto a mim, no adejo harmonioso
Passa, deixando-me a alma adormecida
Num êxtase de amor?

Ó tu, quem quer que sejas, anjo ou fada,
Mulher, sonho ou visão,
Inefável beleza, sê bem-vinda
Em minha solidão!

Vem, qual raio de luz dourando as trevas
De um cárcere sombrio,
Verter doce esperança neste peito
Em minha solidão!

Nosso amor é tão puro! - antes parece
A nota aérea e vaga
De ignota melodia, êxtase doce,
Perfume que embriaga!...

Amo-te como se ama o albor da aurora,
O claro azul do céu,
O perfume da flor, a luz da estrela,
Da noite o escuro véu.

Com desvelo alimento a minha chama
Do peito no sacrário,
Como sagrada lâmpada, que brilha
Dentro de um santuário.

Sim; a tua existência é um mistério
A mim só revelado;
Um segredo de amor, que trarei sempre
Em meu seio guardado!

Ninguém te vê; - dos homens te separa
Um véu misterioso,
Em que modesta e tímida te escondes
Do mundo curioso.

Mas eu, no meu cismar, eu vejo sempre
A tua bela imagem;
Ouço-te a voz trazida entre perfumes
Por suspirosa aragem.

Sinto a fronte incendida bafejar-me
Teu hálito amoroso,
E do cândido seio que me abrasa
O arfar voluptuoso.

Vejo-te as formas do donoso corpo
Em vestes vaporosas,
E o belo riso, e a luz lânguida e meiga
Das pálpebras formosas!

Vejo-te sempre, mas ante mim passas
Qual sombra fugitiva,
Que me sorriu num sonho, e ante meus olhos
Desliza sempre esquiva!

Vejo-te sempre, ó tu, por quem minh'alma
De amores se consome;
Mas quem tu sejas, qual a pátria tua,
Não sei, não sei teu nome!

Ninguém te viu sobre a terra,
És filha dos sonhos meus:
Mas talvez, talvez que um dia
Te eu vá encontrar nos céus.

Tu não és filha dos homens,
Ó minha celeste fada,
D'argila, d'onde nascemos,
Não és decerto gerada.

Tu és da divina essência
Uma pura emanação,
Ou um eflúvio do elísio
Vertido em meu coração.


Tu és dos cantos do empíreo
Uma nota sonorosa,
Que nas fibras de minh'alma
Ecoa melodiosa;

Ou luz de benigna estrela
Que doura-me a triste vida,
Ou sombra de anjo celeste
Em minha alma refletida.

Enquanto vago na terra
Gomo mísero proscrito,
E o espírito não voa
Para as margens do infinito,
Tu apenas me apareces
Como um sonho vaporoso,
Ou qual perfume que inspira
Um cismar vago e saudoso;

Mas quando minh'alma solta
Desta prisão odiosa
Vaguear isenta e livre
Pela esfera luminosa,

Irei voando ansioso
Por esse espaço sem fim,
Até pousar em teus braços,
Meu formoso Querubim.
(Autor desconhecido)

Abraços de Amizade

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

BOA NOITE E as minhas sinceras…

Gratidões.
Acreditem que me é bem difícil, passar por aqui, sem poder dar uma volta pelos vossos lindos e interessantíssimos espaços.
Mas a vida não me oferece mais tempo disponível, estou agora no computador a fazer montes de trabalho que é de certa forma indispensável, para amanha continuar a ter tudo organizado e é única e simplesmente por isso que não posso efectuar a o que gosto tanto de fazer. Visitar todos os locais que eu considero bastante respeitosos e educadamente construídos, com conteúdos de extrema qualidade em todos os aspectos.
Hoje o jantar, vão ser sandes, queijo, fiambre, presunto e fruta.
Naturalmente tomarei um café rápido.

Trago esse amor sentido sobre a mesa Quadras
Trago esse amor sentido sobre a mesa,
Degustas sem ter pena cada gota...
Minha alma foi pró fundo caiu rota,
Nem lágrima, restou por sobremesa...
Tentei permanecer qual vela acesa,
O vento e tempestade foram vis,
Nos dias em que, tolo, cri feliz,
Foram os de maior, grande tristeza...
Não quero mais saber de sina e sorte,
Nem procuro mais luzes onde cria,
Amor sem ter certezas, fantasia;
Fantasmas que perseguem e sei morte...
Não sinto medo, cálice sem vinho,
Nem tráfego tão trôpego, vacilo.
Da morte foste lívido bacilo,
Meu Deus porque me deixas tão sozinho!?
Não haverá perguntas sem respostas,
Tampouco tenho lúdicas manhãs,
Acolho restos, fétidas e vãs,
A vida retalhada nessas postas...
Cheguei a crer, estúpido que eu era,
Que foste minha métrica, meus versos,
Agora sei, restou dos universos,
Um só poema, lúbrica quimera...
Minha certeza, vaga e tão serena,
Não poderia lírica e fatal,
Acreditar n’amor tão abissal,
Mas que mal se descuida, me envenena...
Das carteiras, cigarros são tragados,
Num sem sentido, nexo faz falta,
A dor me inclui vazio, nessa malta,
Quem dera não tivesse abandonado...
Autor (Marcos Loures)
Amanha será quase fim-de-semana e levarei a minha humilde presença aos aconchegantes espaços. O Carinho que se dá com uma simples palavra, enche sempre o animo de alguem esquecido. Fiquem bem.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

E A VIDA É BELA E SINGÉLA QUANDO…

A levamos para o lado agradável, podemos ter aborrecimentos casuais, normais como qualquer e um cidadão, mas devemos saber lidar com estes de maneira a que eles se tornem algo ultrapassável, com um sentido de responsabilidade naturalmente, mas assim sendo então natural, porque não a levar de bom animo e com prazer ao efectuar o trabalho de os exterminar, os aborrecimentos depois de exterminados ou sanados é garantido que se sente um alivio e alegria de ter vencido mais uma etapa da vida, seja ela grande ou uma mera ninharia.
Sucede todos os dias a milhões de pessoas que entram logo em stress, mesmo antes de saberem ou tentarem descobrir soluções para algo de importante que tenham pendente a resolver.
A falta de controlo de uma ansiedade provocada pela intensidade de um problema, chega muitas vezes a confundir o grau facilidade ou dificuldade de solução deste mesmo.
Os pensamentos confusos, mais a falta de conhecimento ou informação sobre a resolução, atrapalham ainda mais a vida das pessoas, entrando por vezes em meios e caminhos que prejudicam outra vez a verdadeira linha a tomar.
A calma deve sempre prevalecer e também a vontade de a resolver.
Digo isto tudo porque muitas vezes como hoje, verifiquei mais uma vez a dificuldade de certas pessoas a resolverem algo, com o desespero entraram em stress mental.
Existem sempre pessoas de bem que ajudam nos seus ramos de actividade.
Bem agora o jantarzinho foi prático.
Ingredientes
Porco: 2 costeletas
Fiambre: 3 fatias
Queijo: 2 fatias
Alho: q.b.Sal: q.b.
Malagueta: q.b.
Manteiga para fritar
Natas: q.b.
Preparação
Temperei as costeletas com alho, sal, e malagueta, deixei repousar durante algum tempo.Depois numa frigideira fritei as costeletas em manteiga e fui colocando num pirex. Depois de estarem todas fritas, passei o fiambre pela frigideira e coloquei-o por cima das costeletas e depois o queijo (este não vai à frigideira). Por cima do queijo coloquei as natas e vai ao forno até o queijo derreter.
Horas do café no bom serão, com mais um textozinho na mão.
A de Sempre, Toda Ela
Se eu vos disser: «tudo abandonei»
É porque ela não é a do meu corpo,
Eu nunca me gabei,
Não é verdade
E a bruma de fundo em que me movo
Não sabe nunca se eu passei.
O leque da sua boca,
o reflexo dos seus olhos
Sou eu o único a falar deles,
O único a ser cingido
Por esse espelho tão nulo em que o ar circula
[através de mim
E o ar tem um rosto, um rosto amado,
Um rosto amante, o teu rosto,
A ti que não tens nome e que os outros ignoram,
O mar diz-te: sobre mim, o céu diz-te: sobre mim,
Os astros adivinham-te, as nuvens imaginam-te
E o sangue espalhado nos melhores momentos,
O sangue da generosidade
Transporta-te com delícias.
Canto a grande alegria de te cantar,
A grande alegria de te ter ou te não ter,
A candura de te esperar, a inocência de te
[conhecer,
Ó tu que suprimes o esquecimento, a esperança e
[a ignorância,
Que suprimes a ausência e que me pões no mundo,
Eu canto por cantar, amo-te para cantar
O mistério em que o amor me cria e se liberta.
Tu és pura, tu és ainda mais pura do que eu
[próprio.
Paul Eluard, in "Algumas das Palavras" Tradução de António Ramos Rosa
E é tudo, sinto enorme felicidade, quando tudo está na perfeição, fiquem felizes neste paraiso.