sábado, 10 de janeiro de 2009

MAIS UM SÁBADO COMÉSTICO e…

..............Esta imagem foi recolhida algures em Portugal------------
Como sempre, compras fim de semana, limpezas e alguma monotonia causada pelo tempo que atravessa-mos, por mais que me tente distrair não consigo encontrar algo que me preencha, vivo só e embora tenha algumas amizades, sinto que hoje não seria boa companhia para ninguém.
Estou melancólico sem uma razão aparente, este vazio interior.
Há dias que tento pensar em algo que me anime mas não consigo encontrar nada, embora as coisas estejam na perfeição para mim.
Nem para comer sei o que fazer, mas algo haverá aparecer, nem que seja ao anoitecer. Amanha será um novo alvorecer e acordarei um novo ser.

Para Ti
Foi para ti que desfolhei a chuva para ti soltei o perfume da terra toquei no nada e para ti foi tudo Para ti criei todas as palavras e todas me faltaram no minuto em que talhei o sabor do sempre Para ti dei voz às minhas mãos abri os gomos do tempo assaltei o mundo e pensei que tudo estava em nós nesse doce engano de tudo sermos donos sem nada termos simplesmente porque era de noite e não dormíamos eu descia em teu peito para me procurar e antes que a escuridão nos cingisse a cintura ficávamos nos olhos vivendo de um só amando de uma só vida
Autor: Desconhecido


Vou ficar por aqui hoje, pessoal tenham sempre em vós a "vida"

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

HOJE TIVE UM DIA MARAVILHOSO

A paz que desejava num especial assunto foi encontrada, o que me fez revigorar o espírito e a alma, esta situação andava a moer aquilo que muito preservo, a minha doce e bela alegria e também mutuamente, das outras pessoas que gosto.
Não deixa de ser interessante e caricato o que me sucedeu, aconteceu a diversas pessoas amigas minhas que recorreram á minha pessoa para os ajudar em transactas alturas, no intuito de dar conselhos que tentassem resolver idênticas preocupações.
Tudo isto porque consideram que eu sou muito pacificador, sensível e honesto para com as duas partes, nas minhas opiniões sobre diversificados temas de vida pessoal/social ou mesmo laboral.
Tantos conselhos dei a eles e um dos principais não o apliquei a mim próprio, como se costuma dizer, “Casa de ferreiro espeto de pau” e isto nem parece ter saido de mim, assim sendo dei um desgosto a alguém que não merecia, causa, mesmo casmurrice minha.
A vida que gosto de viver é calma e feliz sem contratempos nem desgostos, mas muitas vezes por mais que se tente evitar, o Mundo social prega partidas e quando isso acontece temos reacções que magoam terceiros, unicamente para que a nossa pessoa não sofra mais, ou se fica a sofrer, pensamos que sofremos sozinhos.
Eu sempre disse e sou pugilista de que o bom diálogo é a melhor forma de ninguém se magoar num e qualquer assunto, pois fiz tudo ao contrário e deixei para trás peças inacabadas ou partidas, algumas causadas pela forma como lidei com o assunto.
Consegui finalmente conversar e esclarecer calmamente o sucedido, foram encontradas as razões e as motivações e hoje estamos de novo muito amigos, algo que me deixa tranquilizado e muito feliz.
Se existem parâmetros de amizade esta, está sem dúvida alguma, dentro da mais especial das minhas amizades.
Esta felicidade abriu-me mais o apetite e assim sendo vou caprichar na receita de hoje.
RECEITA
4 – Postas de linguado
1 – Boa Cebola ralada
2 – Colheres de salsa picada
3 – Sumo de dois limões
4 – Sal e pimenta c/b
5 – 300 ml de sumo de tomate
Coloquei uma frigideira ao lume, deitei o sumo de tomate, a cebola ralada, a salsa, o sumo de limão e ainda o sal e a pimenta.
Meti as postas do linguado na frigideira e acendi o lume até levantar fervura, depois baixei o lume e deixei cozer cinco minutos, picando com um palito verifiquei se estavam tenros.
Comi com arroz seco, pois o molho da frigideira ficou uma delícia para salpica-lo e ás postas.
Altura de um bom café
SORRI
Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz
Autor: Charles Chaplin
Uma benção este dia, pois estava a precisar de voltar a ser o mesmo que era antigamente, sem preocupações e principalmente fekiz com a vida, esta que tanto prezo.
Fiquem bem e se poderem resolvam as crises diplomáticamente.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

FRIO, MAIS FRIO DÁ BONTADE DE ACONCHEGO

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chover ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planeei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente á espera para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu,
o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim.
RECEITA
1 Coelho
Vinho tinto
2 Cebolas
2 Dentes de alho
Sal, pimenta, louro
Um pouco de coentros
Farinha
2 Colheres de sopa de margarina
4 Colheres de sopa de azeite
2 Tomates
Acabei de preparar o jantar, pois eu já tinha de manha, começado a preparar o coelho para a noite.
Deixei-o a marinar em vinho com cebolas e alho cortado ás rodelas, um pouco de sal e pimenta, um cheirinho de coentros e louro.
Agora foi só tirar os pedaços do coelho, guardando a marinada, passo os pedaços por farinha e alouro-os em margarina e azeite, depois juntei o coelho ás cebolas, o alho, o louro tirados da marinada e juntei um pouco de tomate cortado aos quadrados, deixei ferver um pouco e juntei o molho da marinada, verifiquei os temperos e tapei deixando cozer levemente até o coelho estar macio.
Depois de jantar veio o bom saboroso "Café"
Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" pra ser insignificante.
Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveise
esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
quando nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
"parti a cara muitas vezes"!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E tu também não deverias passar!
(Autor:Charles Chaplin)
E assim se vive mais um dia, levado devagarinho e com muita alegria, fiquem bem pessoal.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

ORA COMO AS TRISTEZAS NÃO TRAZEM SAÚDE

Mais vale vive-la alegre dá muito mais vida.
E sendo assim um dos meus clientes de hoje o Sr. Fernando contou mais um caso sito do seu quotidiano, esta por ventura até foi uma grande aventura.
Ora bem o sucedido foi mais ou menos isto, como ele tem uma oficina de reparação de automóveis, todos os dias é confrontado com situações novas, mas esta tem o seu quê de peculiar.
Chega á dita oficina um senhor com seu carro, depois de o parar foi ter com o meu cliente disposto a comentar o que se passava com a viatura, depois das apresentações, os dois começaram a falar do assunto, começando o Sr.
Sr. – Olhe repare o motor está a deitar óleo para o chão, eu tenho lhe posto um bocado pois ando muitos quilómetros, ele perde um pouco, mas eu de manha pus a nível o óleo, o motor agora está a deitar óleo por todo lado e só andei cinco quilómetros, tem a vareta e a tampa no sitio.
Sr. F – Vamos então lá ver isso, abra lá o capo do carro.
Ele abriu-o e o Sr. F pôs-se a ver o que teria sucedido, olhou e não via fuga nenhuma, mas efectivamente o motor apresentava-se todo sujo, até que ele se apercebeu que o óleo era novo, e perguntou.
Sr. F – Diga-me uma coisa onde é que o Sr. pôs a lata de óleo com que atestou de manha o motor.
O Sr. pôs-se a pensar, pensar e deu-se uma luz na cabeça do Sr.
Sr. – Raios querem lá ver que fechei o capo com ela lá dentro, encostada e aberta.
A rir o Sr. Fernando diz.
Sr. F – Pois foi isso que aconteceu, ela deve ter saltado do carro no caminho, mas antes despejou para o motor, ah, ah, ah, mas isso não é nada comparado com outra situação que me chegou há uns tempos passado num outro carro, este sim deu cabo do motor ao ficar sem óleo, porque o dono deste trocou o óleo em casa e esqueceu-se de meter o novo no motor, como era Domingo e estava frio pôs o carro a trabalhar e foi lavar-se dentro de casa, demorou um pouco e quando chegou tinha dado cabo do motor, partindo-o com o aquecimento.
Bem no fim o Sr. achou-se cheio de sorte e desataram a rir-se de como é a vida.
Agora como tenho quase sempre de fazer o jantar e hoje tenho pouco tempo vai ser bacalhau cozido.
Não é preciso receita pois, é uma posta demolhada de bacalhau, batatas, folhas de couve, gosto de um pouco de cenoura e ovo.
E agora o café.

O olhar da lua
Valsando na neve
Chegas numa onda perfumada
Tens passos de um anjo de desejo
Procuras-te, mas tens nevoeiro na alma
Destilas a essência da ambiguidade
Esboças profecias corruptas
Argumentas com o estranho no teu íntimo
Incerta no olhar, convicta na ansiedade
Sempre despiste as perguntas
Ignoraste todas as probabilidades
Apenas planeias a próxima jornada
Consegues prometer sem mentir
Acreditas mas jamais sentes
Traduzes o teu amor em ausência
Convocando cicatrizes da imaginação
Sentinelas protegem-te das emoções
Aceitas que te concedam o mundo
Ofereces o frio olhar da lua
Desdenhando tanto como desconhecendo
Transportas um sorriso letal
Um perigo eremita
A voz do tempo nada te diz
Saboreias o desespero dos outros
Acaricias as feridas que causaste
E quando partes, partes sem dor.
(Autora: M.Daedalus)

Bem mais um belo dia, com muita saude e alegria, que a boa disposição prevaleça sempre nas nossas vidas.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

UMA HISTÓRIA DE CLIENTE… E…

Como eu trabalho com um público diversificado nas minhas viagens ao exterior, por vezes alguma parte deste, conta situações de vida casuais.
Algumas são deveras cómicas, outras nem tanto mas não deixam de ter a sua originalidade, assim sendo no meu do meu trabalho aparecem situações como esta que passo a contar.
Um empregado de um cliente meu foi ao Porto para levar duas encomendas que continham produtos da empresa do meu cliente, saio da empresa ás nove e trinta da manha, levava o endereço bem escrito, foi-lhe explicado exaustivamente o circuito que deveria tomar para chegar ao destino, o qual o empregado declarou ter percebido totalmente e não haveria dificuldades de encontrar o dito local pois ele sabia onde era.
Após estas afirmações o meu cliente ficou com o assunto resolvido, pensando que a encomenda chegaria ao destino.
Porem na verdade é que a esperteza do empregado ao mentir ao patrão, pensando que ele próprio haveria de descobrir o destino, a esperteza deu para o torto, pois nunca lá tinha ido, só tinha ido a Gaia e pensou sempre que ali já era o Porto.
Imagine-se que este deu tantas voltas que á uma da tarde ainda não tinha chegado ao destino, foi preciso o patrão lhe telefonar a ele motivado a sua demora ter sido divulgada pelas pessoas que estavam á espera da encomenda.
Por tanta teimosia de não desejar telefonar nem aos clientes nem ao patrão, para que soubessem que ele era mentiroso, no fim recebeu um respectivo pelo patrão que teve de contactar, assim o patrão foi dizendo sempre como ele fazer para ele sair de Gaia e ir para a rota certa.
Mas o empregado de tão nervoso não consegui-a, teve de ser o destinatário ir ter com ele, depois de ele conseguir situar-se do local onde estava.
Depois de tudo resolvido e conseguido entrar na auto-estrada rumo á casa ainda ouviu das boas, claro que hoje riem-se da situação, ah, ah, ah.

Como vivo só, tenho de ir cozinhar, algo prático para não demorar.
Bifinhos fritos em cebolada, com arroz e um ovo estrelado.
Mete-se um bom bife com um pouco de sal cortado aos pedacinhos em cima de duas cebolas cortado ás rodelas com um dente de alho picado e um pouco de piripiri, regado com um pouco de azeite e um pouquinho de vinagre, dentro de uma frigideira, vai-se mexendo a aloirar a cebola e o bife, depois de o arroz estar soltinho e o ovo estrelado, vai-se para a mesa.

Para o café um pouco de leitura
Antes que Seja Tarde
Amigo,
tu que choras uma angústia qualquer
e falas de coisas mansas como o luar
e paradas
como as águas de um lago adormecido,
acorda!
Deixa de vez
as margens do regato solitário
onde te miras
como se fosses a tua namorada.
Abandona o jardim sem flores
desse país inventado
onde tu és o único habitante.
Deixa os desejos sem rumo
de barco ao deus-dará
e esse ar de renúncia
às coisas do mundo.
Acorda, amigo,
liberta-te dessa paz podre de milagre
que existe
apenas na tua imaginação.
Abre os olhos e olha,
abre os braços e luta!
Amigo,
antes da morte vir
nasce de vez para a vida.
Manuel da Fonseca, in "Poemas Dispersos"
E assim fica por hoje o meu desabafo, a alegria interior vai vencer e tocar a vida a valer.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

CORAÇÂO PARTIDO


O coração muitas vezes trai a mente e o corpo, dá-nos decepções que deixam enormes cicatrizes.
Crateras que demoram dias, meses e até anos a curarem, o corte de uma sã relação seja qual ela for, afecta a mente e o físico de qualquer ser, ao ponto de este se desequilibrar e tendencialmente se destruir se não tiver cuidado.
Para que alguém consiga ou pelo menos tentar sair de um sufoco que consome todas as energias puras e saudáveis, terá de recorrer á sua auto-estima, procurando gostar mais de si próprio, aumentando o seu valor pessoal.
As traições e desilusões da vida demoram muito a curar, por isso a quebra brusca de uma longa rotina de uma segurança num amor sentimentalmente puro, honesto, sensato, coeso e aberto ao diálogo mútuo, abate um coração sensível como se fosse uma seta invertida de um cupido que se transformou em diabo.
Muitas vezes quem muito luta para que as coisas corram da melhor forma possível, chega a um espaço que de tanto estar envolvido na perfeição é repelido por não mostrar nada de novo, deixando de ser interessante mas sim banalidade, não pelo facto de saúde, falta de beleza, imperfeição física ou situação económica ou social, de ajudar em casa em todas as tarefas, fazendo tudo isto simplesmente pelo facto de desejar muita paz e tranquilidade no seu ambiente social ou lar amoroso e acolhedor.
Quanto mais se tenta satisfazer algo na perfeição mais se erra, pode tentar algo de novo, mas, existe sempre o facto de este mesmo já ter sempre a mesma imagem ou voz, o mesmo perfume ou mesmo toque, alem de que o seu corpo seja perfeito e a sua mente aberta, nunca iludirá o pensamento da sua cara metade.
Pode ser muito amável e tentar ser sedutor, mas haverá sempre o facto de pressão, esta mais parecendo imposta atrofiando o prazer de sentir o seu amor retribuído com a mesma intensidade.
A destruição da relação mais tarde ou mais cedo vem a acontecer e quando acontece faz uma enorme dor aparecer.

Vou deixar algo que penso.
DEIXANDO-ME A SOFRER...
Já não choro
Não por, não ter lágrimas
Mas por estar cansada
De sofrer.
De não ser amado...
Ás vezes penso
Que já não existes
Outras vezes penso
Que morreste
Mas quando me encontro com a solidão
Invades-me de novo
Invades de novo meu coração.
Resta um bocadinho de esperança
Que gostaria de apagar
Para poder deixar, de te amar.
Como se isso fosse possível
Não conseguimos dar ordens
Ao nosso coração
Como é possível.
Sofro por isto
Sofro por tanta paixão
Mas não consigo entender
Porque me tens aversão.
Não consigo compreender
Como me expulsaste assim
Se foste tu
Que alimentaste o meu amor
E de amor me alimentaste a mim.
Amor tu me deste
Amor te retribui
Penso que não compreendeste
Todo o amor que senti.
Desapareceste
E sem explicação.
Deixando-me a sofrer
Por tanta paixão
Deixando-me assim.
Continuo a viver
Mas sem compreender
Porque me abandonaste
Deixando-me sem entender
Deixando-me a sofrer...
Enviado por: Anabela Bernardo

domingo, 4 de janeiro de 2009

INTRUDUÇÃO 2

È sempre difícil começar algo de novo, não é a primeira vez nem será a ultima que a minha vida irá ter uma grande mudança, existirá sempre uma luz a seguir.
O s meus dias são normais, tenho trabalho e bastante cativante, sou uma pessoa que não me posso queixar de falta dele.
Tenho bastante tempo para os meus tempos livres, estes que ocupo algum a tratar do apartamento que me dá muito trabalho ao viver sozinho, algum passo a passear por locais ainda não visitados por mim ou simplesmente jogar ténis e estar a ler nas Docas.
A minha vida diária nunca é igual por motivos laborais, o quer dizer que me tenho de deslocar a variados locais durante o meu trabalho.
Nessas deslocações encontro de tudo um pouco, histórias contadas por clientes amigos e de longa data ou como casualidades das próprias viagens.
É raro oi dia que não aconteça algo diferente, coisas hilariantes, bizarras, alegres e tristes, explosivas ou tocantes, mas cada uma com a sua textura própria da comunidade em causa.
As histórias iram voltar a aparecer neste local como há algum tempo atrás.
Mas só a partir de amanha á noite é que começará
Agora um pouco de poesia.
Liberdade de viver

Sinto uma tristeza
Sem fim Dentro de mim
O meu coração
Bate como um relógio
Sinto um calafrio
Dentro de meu ser
Esta dor é tão forte
Que quase me derruba
A minha mente
Desapareceu no infinito
Não sei explicar
Este vazio dentro
Do meu corpo
Como continuar
Gostava de ser uma semente
Para ser transportada pelo vento
Gostava de soltar a minha mente
E deixa-la á deriva por um momento
Sem parte definida
Sem local de chegada
Sem destino premeditado
Queria voar, voar, voar,...
Queria sentir, sentir,...
Queria apanhar,...
Essa liberdade de viver
Ser livre no tempo
Soltar todo o meu ser
Libertar-me das amarras da vida
Ser livre de voar pelo mundo
Ai, como eu queria ser assim
Poder dar fim
A esta dor que queima dentro de mim
Autora: Sofia Moreira

Gosto de ler depois de um café ao fim de jantar.
Felicidades em desejos.