sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

FIM DE SEMANA CAPRICHADO...

RELAXAMENTO TOTAL
Entrei em descanso até segunda feira.
Vou dar um passei daqueles onde só há ar puro e natureza, vaguear e descobrir, depois terei todo prazer de contar as aventuras.
Fiquem bem com um belo e agradável descanso.
Mas deixo algo para lerem, prometi visitar-vos e irei fazer logo com mais urgencia.

Amor Ideal

Há uma estrela no céu
Que ninguém vê, senão eu
(Garrett)

Quem és? - d'onde vens tu?
Sonho do céu, visão misteriosa,
Tu, que assim me rodeias de perfumes
De amor e d'harmonia?

Não és raio d'esp'rança
Enviado por Deus, ditamno puro
Por mãos ocultas de benigno gênio
No peito meu vertido?
Não és anjo celeste,
Que junto a mim, no adejo harmonioso
Passa, deixando-me a alma adormecida
Num êxtase de amor?

Ó tu, quem quer que sejas, anjo ou fada,
Mulher, sonho ou visão,
Inefável beleza, sê bem-vinda
Em minha solidão!

Vem, qual raio de luz dourando as trevas
De um cárcere sombrio,
Verter doce esperança neste peito
Em minha solidão!

Nosso amor é tão puro! - antes parece
A nota aérea e vaga
De ignota melodia, êxtase doce,
Perfume que embriaga!...

Amo-te como se ama o albor da aurora,
O claro azul do céu,
O perfume da flor, a luz da estrela,
Da noite o escuro véu.

Com desvelo alimento a minha chama
Do peito no sacrário,
Como sagrada lâmpada, que brilha
Dentro de um santuário.

Sim; a tua existência é um mistério
A mim só revelado;
Um segredo de amor, que trarei sempre
Em meu seio guardado!

Ninguém te vê; - dos homens te separa
Um véu misterioso,
Em que modesta e tímida te escondes
Do mundo curioso.

Mas eu, no meu cismar, eu vejo sempre
A tua bela imagem;
Ouço-te a voz trazida entre perfumes
Por suspirosa aragem.

Sinto a fronte incendida bafejar-me
Teu hálito amoroso,
E do cândido seio que me abrasa
O arfar voluptuoso.

Vejo-te as formas do donoso corpo
Em vestes vaporosas,
E o belo riso, e a luz lânguida e meiga
Das pálpebras formosas!

Vejo-te sempre, mas ante mim passas
Qual sombra fugitiva,
Que me sorriu num sonho, e ante meus olhos
Desliza sempre esquiva!

Vejo-te sempre, ó tu, por quem minh'alma
De amores se consome;
Mas quem tu sejas, qual a pátria tua,
Não sei, não sei teu nome!

Ninguém te viu sobre a terra,
És filha dos sonhos meus:
Mas talvez, talvez que um dia
Te eu vá encontrar nos céus.

Tu não és filha dos homens,
Ó minha celeste fada,
D'argila, d'onde nascemos,
Não és decerto gerada.

Tu és da divina essência
Uma pura emanação,
Ou um eflúvio do elísio
Vertido em meu coração.


Tu és dos cantos do empíreo
Uma nota sonorosa,
Que nas fibras de minh'alma
Ecoa melodiosa;

Ou luz de benigna estrela
Que doura-me a triste vida,
Ou sombra de anjo celeste
Em minha alma refletida.

Enquanto vago na terra
Gomo mísero proscrito,
E o espírito não voa
Para as margens do infinito,
Tu apenas me apareces
Como um sonho vaporoso,
Ou qual perfume que inspira
Um cismar vago e saudoso;

Mas quando minh'alma solta
Desta prisão odiosa
Vaguear isenta e livre
Pela esfera luminosa,

Irei voando ansioso
Por esse espaço sem fim,
Até pousar em teus braços,
Meu formoso Querubim.
(Autor desconhecido)

Abraços de Amizade

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

BOA NOITE E as minhas sinceras…

Gratidões.
Acreditem que me é bem difícil, passar por aqui, sem poder dar uma volta pelos vossos lindos e interessantíssimos espaços.
Mas a vida não me oferece mais tempo disponível, estou agora no computador a fazer montes de trabalho que é de certa forma indispensável, para amanha continuar a ter tudo organizado e é única e simplesmente por isso que não posso efectuar a o que gosto tanto de fazer. Visitar todos os locais que eu considero bastante respeitosos e educadamente construídos, com conteúdos de extrema qualidade em todos os aspectos.
Hoje o jantar, vão ser sandes, queijo, fiambre, presunto e fruta.
Naturalmente tomarei um café rápido.

Trago esse amor sentido sobre a mesa Quadras
Trago esse amor sentido sobre a mesa,
Degustas sem ter pena cada gota...
Minha alma foi pró fundo caiu rota,
Nem lágrima, restou por sobremesa...
Tentei permanecer qual vela acesa,
O vento e tempestade foram vis,
Nos dias em que, tolo, cri feliz,
Foram os de maior, grande tristeza...
Não quero mais saber de sina e sorte,
Nem procuro mais luzes onde cria,
Amor sem ter certezas, fantasia;
Fantasmas que perseguem e sei morte...
Não sinto medo, cálice sem vinho,
Nem tráfego tão trôpego, vacilo.
Da morte foste lívido bacilo,
Meu Deus porque me deixas tão sozinho!?
Não haverá perguntas sem respostas,
Tampouco tenho lúdicas manhãs,
Acolho restos, fétidas e vãs,
A vida retalhada nessas postas...
Cheguei a crer, estúpido que eu era,
Que foste minha métrica, meus versos,
Agora sei, restou dos universos,
Um só poema, lúbrica quimera...
Minha certeza, vaga e tão serena,
Não poderia lírica e fatal,
Acreditar n’amor tão abissal,
Mas que mal se descuida, me envenena...
Das carteiras, cigarros são tragados,
Num sem sentido, nexo faz falta,
A dor me inclui vazio, nessa malta,
Quem dera não tivesse abandonado...
Autor (Marcos Loures)
Amanha será quase fim-de-semana e levarei a minha humilde presença aos aconchegantes espaços. O Carinho que se dá com uma simples palavra, enche sempre o animo de alguem esquecido. Fiquem bem.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

E A VIDA É BELA E SINGÉLA QUANDO…

A levamos para o lado agradável, podemos ter aborrecimentos casuais, normais como qualquer e um cidadão, mas devemos saber lidar com estes de maneira a que eles se tornem algo ultrapassável, com um sentido de responsabilidade naturalmente, mas assim sendo então natural, porque não a levar de bom animo e com prazer ao efectuar o trabalho de os exterminar, os aborrecimentos depois de exterminados ou sanados é garantido que se sente um alivio e alegria de ter vencido mais uma etapa da vida, seja ela grande ou uma mera ninharia.
Sucede todos os dias a milhões de pessoas que entram logo em stress, mesmo antes de saberem ou tentarem descobrir soluções para algo de importante que tenham pendente a resolver.
A falta de controlo de uma ansiedade provocada pela intensidade de um problema, chega muitas vezes a confundir o grau facilidade ou dificuldade de solução deste mesmo.
Os pensamentos confusos, mais a falta de conhecimento ou informação sobre a resolução, atrapalham ainda mais a vida das pessoas, entrando por vezes em meios e caminhos que prejudicam outra vez a verdadeira linha a tomar.
A calma deve sempre prevalecer e também a vontade de a resolver.
Digo isto tudo porque muitas vezes como hoje, verifiquei mais uma vez a dificuldade de certas pessoas a resolverem algo, com o desespero entraram em stress mental.
Existem sempre pessoas de bem que ajudam nos seus ramos de actividade.
Bem agora o jantarzinho foi prático.
Ingredientes
Porco: 2 costeletas
Fiambre: 3 fatias
Queijo: 2 fatias
Alho: q.b.Sal: q.b.
Malagueta: q.b.
Manteiga para fritar
Natas: q.b.
Preparação
Temperei as costeletas com alho, sal, e malagueta, deixei repousar durante algum tempo.Depois numa frigideira fritei as costeletas em manteiga e fui colocando num pirex. Depois de estarem todas fritas, passei o fiambre pela frigideira e coloquei-o por cima das costeletas e depois o queijo (este não vai à frigideira). Por cima do queijo coloquei as natas e vai ao forno até o queijo derreter.
Horas do café no bom serão, com mais um textozinho na mão.
A de Sempre, Toda Ela
Se eu vos disser: «tudo abandonei»
É porque ela não é a do meu corpo,
Eu nunca me gabei,
Não é verdade
E a bruma de fundo em que me movo
Não sabe nunca se eu passei.
O leque da sua boca,
o reflexo dos seus olhos
Sou eu o único a falar deles,
O único a ser cingido
Por esse espelho tão nulo em que o ar circula
[através de mim
E o ar tem um rosto, um rosto amado,
Um rosto amante, o teu rosto,
A ti que não tens nome e que os outros ignoram,
O mar diz-te: sobre mim, o céu diz-te: sobre mim,
Os astros adivinham-te, as nuvens imaginam-te
E o sangue espalhado nos melhores momentos,
O sangue da generosidade
Transporta-te com delícias.
Canto a grande alegria de te cantar,
A grande alegria de te ter ou te não ter,
A candura de te esperar, a inocência de te
[conhecer,
Ó tu que suprimes o esquecimento, a esperança e
[a ignorância,
Que suprimes a ausência e que me pões no mundo,
Eu canto por cantar, amo-te para cantar
O mistério em que o amor me cria e se liberta.
Tu és pura, tu és ainda mais pura do que eu
[próprio.
Paul Eluard, in "Algumas das Palavras" Tradução de António Ramos Rosa
E é tudo, sinto enorme felicidade, quando tudo está na perfeição, fiquem felizes neste paraiso.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

HOJE DEIXO SÓ UM POUCO DE CAFÉ

Por falta de tempo vou, pois tenho hoje de estudar muito.
Compensarei a vossa curiosidade com algo interessante amanha.
Pois este vai levantar-se muito cedo antes ainda do Cantar do Galo.

"Pensar em ti"
Belo e esse teu olhar
em que não paro
de pensar
Tua boca difícilde
Beijar
Aumenta em mim
o desejo de te tocar
Anseio sempre ao pe
de ti estar
Mas o que eu quero
e te abracar
Olho para ti
e comecoa imaginar
Todo o teu corpo sentir
e acariciar
Espero nunca te deixar
de Amar..."
Autor: Desconhecido

Bem Amizades, amanha será um novo e agradável dia, que com muitas alegrias nos irá compensar dando-nos a sua beleza e o seu ar. Fiquem em paz no vosso querido lugar.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

A ALEGRIA * A RODA DA VIDA e ainda…

Hoje tive algo que me fez alegrar imenso, pode ser até que me considere um homem muito sortudo, como não gosto de deitar foguetes, vou aguardar o que o destino me reserva e dará, uma coisa é certa, a partir de hoje, deixarei de ser o que era, passei a ter mais uma coisa para lutar com muita determinação.
E estou convicto que ultrapassarei todas as barreiras que encontrar, estas que são de certa forma e neste momento enormes, mas a força de vontade escondida reaparecerá com muita determinação para eu as vencer.
A “Roda da Vida” umas vezes redonda outras vezes quadrada, nenhuma delas pisa o mesmo terreno mais do que uma vez, isto é, com a mesma textura que tinha de quando a sua primeira vez.
Se ela é redonda, esta é acelerada, diversificadamente impulsiva entre as suas subidas e descidas na montanha da vida, levando tudo a eito, como se não tivesse entraves nos obstáculos, pois o seu redundado a faz saltar arestas e continuar na descoberta do seu caminho comprido e incessante.
Se ela é quadrada, esta precisa ser ajudada em cada volta que dá sobre si mesma, a subida da montanha e a própria descida tem de ser conduzida e amparada, para que consiga estar em plena estabilidade, que sem esta cairia para um dos lados desamparada, poder-se-á manter em pé, mas isso a obrigaria a ficar parada.
E como as rodas são alguns seres que nesta vida andam numa roda-viva e outros se encontram estacados ou lentamente vão vivendo o dia a dia.
PS: Entendam que aqui eu incluo pessoas que por algum motivo de saúde física as levem ao seu modo, como qualquer outra pessoa, pois elas efectuem a estrada da vida, que é e sempre será valorizada como qualquer outra estrada.
O jantar é que são elas, eu tinha pouco tempo para a culinária hoje, por isso descongelei dois bifes e fiz bifanas que estavam óptimas, com as batatas fritas de saco claro.
Para o café algo confortante como um pouco de leitura.
"Certeza"
O que há em mim,
acima de tudo,
é amor.
Amor mesmo,
ele mesmo,
é amor.
Não são sensações inúteis,
nem violenta paixão;
Porque não há dúvida nesta dor.
O que há em mim,
acima de tudo,
é amor.
Há, sem dúvida,
quem ame o impossível;
mas esse "quem" não sou eu,
porque amo o possível
e possivelmente serei teu.
Autor: Daniel Rêgo Barro
E chegou a minha hora de ir para amanha voltar, feliz com a generosa vida, que ainda tanto tem para me dar, durante esta tão bela pequena estadia.
Caras Amizades desejos de desejos realizados para todos vós.

domingo, 11 de janeiro de 2009

O SOL ESTÁ BELO MAS TIVIDO e…

O dia está soalheiro, mas continua frio, fui dar uma volta pelo parque verde, necessitava de clarear a minha vida que estava deprimida e ao ler o jornal ainda fiquei pior, pois nada de novo contava para alegrar.
As pessoas parecem que melhoraram um pouco na sua demonstração de felicidade, dou essas melhoras ao factor tempo soalheiro, do que a própria vida social/económica.
Ma s o mais interessante é que nem os pássaros cantavam ou piavam, como se estivessem a guardar energias para a nova Primavera que está para vir.
As árvores estão nuas de folhas destoando do solo completamente coberto de relva verdejante.
O som natural da brisa batendo suavemente nas arestas das rochas que quase já não se ouve o seu leve e gélido assobio.
As torrentes naturais em tempos remotos de aguas barrentas que produziam redemoinhos e sons estridentes, quando percorriam o leito do rio e suas margens.
A natureza está a mudar e com essa mudança leva-nos para diferentes pensamentos, estados de espírito diferentes do que nos habituamos a sentir e a reconhecer.
As mudanças que a Natureza está a confrontar influenciam-nos e agravam a nossa vida, assim também o humor que já está péssimo com as crises nacionais e internacionalmente.
O espaço para a compreensão e o amor está cada vez mais pequeno, em alguns casos inexistentes.
Os tempos de estação estão a ficar doentes como a Natureza e seus seres.
Hoje fui convidado para jantar fora com umas pessoas amigas, foi agradável.
De Que São Feitos os Dias?

De que são feitos os dias?
- De pequenos desejos,
vagarosas saudades,
silenciosas lembranças.

Entre mágoas sombrias,
momentâneos lampejos:
vagas felicidades,
inactuais esperanças.

De loucuras, de crimes,
de pecados, de glórias
- do medo que encadeia
todas essas mudanças.

Dentro deles vivemos,
dentro deles choramos,
em duros desenlaces
e em sinistras alianças...
Cecília Meireles, in 'Canções'
Bem, por aqui me fico, na esperança de estar feliz como o desejo o mesmo por todo lado.