terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Continuação "O REGRESSO"e...

Depois das despedidas, eram já quinze horas, chamei um táxi para me levar para a estação que ainda era distante.
Entrei no táxi, um simpático benfiquista, que por obra do destino, também se encontrava a ver futebol quando foi chamado para fazer o serviço, segundo palavras dele, como não aprecio muito a não ser quando é equipas portuguesas bis internacionais, a conversa foi curta sobre esse tema e pouco mais se falou, assim o trajecto foi feito rapidamente.
Cheguei á estação e esperei vinte cinco minutos pelo comboio que me levaria a Vila Franca de Xira, entrei no comboio e dezanove minutos depois estava na estação para apanhar o Inter-Cidades, fui á bilheteira e fui informado que só existiria um para os meus lados ás dezoito horas, bonito sarilho, tanto tempo de espera, estava a chover e frio, sai para fora da estação e na minha frente do outro lado da estrada estava um grande centro comercial, decidi ir comprar o jornal, passeando um pouco pelas ruas com o meu minúsculo chapéu de chuva, ah, ah, ah, deparei com uma quantidade de estabelecimentos que no seu nome incluíam, Papelaria Ribatejo, Casa do Ribatejo, Café do Ribatejo, Restaurante do Ribatejo, etc., etc., do Ribatejo.
Depois das ruas, ruelas e pracetas, decidi que era a altura de lanchar e entrei no dito centro comercial, passeei-o com calma e fui subindo até o quarto piso, pois só ai se encontravam locais para se comer algo, foi o que fiz, um sumo e dois rissóis, eram dezassete e vinte cinco minutos, rumei para a estação, esperando que este não tivesse nenhum percalço.
E não teve chegou vem a horas, a noite estava a pôr-se, então entrei e sossegadamente li o jornal, uma hora e meia depois estava na estação junto ao rio e perto da minha casa, chovia e estava bastante frio acompanhado com o vento que entrava pelo rio acima, depressa subi os quinhentos metros de estrada, na encosta que me distanciavam do bairro onde estou agora a habitar.
Suspirei de alivio de nada se ter passado de grave e tratei de tudo, arrumar o que havia para arrumar, depois tratei de um banho bem relaxante e por fim um rápido jantar.
E acaba aqui o meu fim-de-semana no fundo muito agradável não fosse os contratempos, mas posso dizer que gostei imenso dos meus super simpáticos hospedeiros, que de tudo fizeram para que a minha estadia fosse espectacular.
Muito lhes devo pela magnífica atenção.

Agora um cafézinho
Em busca do Amor
Nas trevas da solidão ofusca,
Tenho um coração que busca
A magia que é o Amor.
E nessa constante procura
Vivi na louca ditadura
Provocada por essa dor.

Já não vivo, sou vegetal,
Com raiz num pérfido areal,
Sem fertilizante para crescer.
A dor é a erva daninha
Que sufoca esta vontade minha
De querer sorrir e viver.

E a água com que me regam
É aquela com que meus olhos cegam
Vinda do outro lado do amar.
É o ácido que me corrói,
É a falta de ar que destrói
Esta enorme vontade de chorar
Autor: Desconhecido
Mais um dia bem passado e compensado, com belos prazeres que me fizeram um ser feliz.

5 comentários:

Unknown disse...

Pois no Ribatejo é assim: bairrismo q.b. ;-)
Esse passeio tem água no bico....digo eu, não sei.
Aproveite enquanto dura que a vida é curta.
Um abraço

Pelos caminhos da vida. disse...

Pior é que não estou conseguindo ultrapassar,como vc me conhece hem!!

Depois volto para ler seu post.

Obrigado pela sua visita,sua amizade.

beijooo.

Anónimo disse...

Um dia esse amor, do outro lado do mar, irá chegar?

Paula disse...

Olá bom dia,
Está visto, o fim-de-semana foi mesmo simpático:)
Beijos,
Paula

Su disse...

gostei de passar por aqui


jocas maradas