Que nem me deu muito trabalho, mesmo com o tempo cinzento, esta terça foi passada em sintonia com a calmaria do mesmo (tempo), suave e lento, como a chuva miudinha que soprada pela ligeira brisa que durante o dia e principio da noite, esta (chuva) foi molhando os incautos com a sua insistente leveza das gotas finas que ao fim do tempo se acumulavam, criando pequenos charcos de agua pelas estradas e passeios, estes causados pelos excessos de uso ou por alguns maus arranjos, muito á maneira dos nossos bons samaritanos governantes deste País.
O tempo assim puxa para o recolhimento interior, os pensamentos fluem com uma passividade quase anormal, onde as pessoas se deslocam com a cabeça introduzida nos seus ombros, andando caladas parecendo que não existe um Mundo á sua volta, mas sim unicamente os seus cinzentos silêncios.
O ar assim torna-se carregado e tenso ao fim de alguma e significativa apreciação, deixa de ter tanta paz, passa a ter um peso enorme quando se tem pressa de andar, não se avança por se estar ensopado com a humidade, que já começa a entrar nos corpo e nas mentes, deixando as pessoas maçadas com tantas insistências e entraves para que o seu regresso ao seu lar seja feito no menor espaço de tempo.
Por fim nas suas casas o clima é o mesmo, muito ainda motivado pelo seu dia e o próprio sentido de que o tempo continua cinzento e carregado.
Assim sendo um jantar de peixe veio mesmo a cair bem, como tinha postas de pescada, foi mesmo isso que confeccionei.
RECEITA:
2 – Postas de pescada.
3 – Batatas
1 – Cenoura
1 – Brócolos
2 – Dentes de alho.
1 – Cebola pequena.
(qb) de = Sal, salsa, aipo,
1 – Folha de louro.
1 – Fio de Azeite.
PREPARAÇÃO:
Pus um tacho ao lume com água, adicionei um pouco de sal, a cebola cortada ás rodelas. Depois esmaguei os dentes de alho, com a salsa, o aipo, a folha de louro e com o fio de azeite, deitei no tacho em lume médio.
A ferver suavemente, coloquei as postas de pescada e deixei até estarem cozidas, cuidado para não deixar secar as postas, o tempo depende da grossura das mesmas.
Os legumes, batatas, cenoura e os brócolos, foram cosidos á parte.
Depois foi comer só mas fiquei perfeitamente bem com o respectivo café.
Errante
Errando por avenidas infinitas e desertas,
Espaço e silêncio são as recompensas da noite,
A luzes de uma cidade molhada enchem o espelho.
O pântano da rotina urbana fica para trás.
Sonho com pomares forrando a estepe,
Buscando um caminho, ignorando qualquer destino,
Descubro-me a olhar muito para além do rio.
Perdido na memória do teu sorriso incerto,
Quando finalmente paro, estou junto ao oceano.
Um velho amigo, escuta-me os pensamentos,
Sussurrando uma brisa frígida e intransigente,
Faz-me voar para fora do meu labirinto interior,
Tentando-me em emoções refrescantes.
Gentilmente, atrai me para perto de ti,
Devo esboçar alguma resistência?
Autora: M.Daedalus
E chegou mais um dia sem contratempos e desalentos, vivei felizes como eu que me contento com aquilo que me deram e eu continuo a cuidar, SAÚDE.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
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5 comentários:
Assim vou ficar com vontade dessas receitas maravilhosas que encontro aqui.
Tem selinho la para vc amigo.
beijooo.
Bom dia,
Espero que tenhas passado um bom dia:)
Beijos,
Paula
Olha quando acabei de ler a receita do teu jantar tive que ir comer alguma coisa.
Um abraço de amizade
Boa tarde Sr. Miguel
De facto este tempo não ajuda nada a quem tem de andar a pé para o trabalho! Ficamos com os pés alagados, o cabelo colado, e com a roupa húmida! Todos falam do mau tempo e nínguém despacha as suas tarefas...rrrr....
Espero que venha sol depressa!
Que rica receita!
(afinal o amigo até nem é assim tão distante!)
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