terça-feira, 27 de janeiro de 2009

QUE RICA TERÇA-FEIRA…

Que nem me deu muito trabalho, mesmo com o tempo cinzento, esta terça foi passada em sintonia com a calmaria do mesmo (tempo), suave e lento, como a chuva miudinha que soprada pela ligeira brisa que durante o dia e principio da noite, esta (chuva) foi molhando os incautos com a sua insistente leveza das gotas finas que ao fim do tempo se acumulavam, criando pequenos charcos de agua pelas estradas e passeios, estes causados pelos excessos de uso ou por alguns maus arranjos, muito á maneira dos nossos bons samaritanos governantes deste País.
O tempo assim puxa para o recolhimento interior, os pensamentos fluem com uma passividade quase anormal, onde as pessoas se deslocam com a cabeça introduzida nos seus ombros, andando caladas parecendo que não existe um Mundo á sua volta, mas sim unicamente os seus cinzentos silêncios.
O ar assim torna-se carregado e tenso ao fim de alguma e significativa apreciação, deixa de ter tanta paz, passa a ter um peso enorme quando se tem pressa de andar, não se avança por se estar ensopado com a humidade, que já começa a entrar nos corpo e nas mentes, deixando as pessoas maçadas com tantas insistências e entraves para que o seu regresso ao seu lar seja feito no menor espaço de tempo.
Por fim nas suas casas o clima é o mesmo, muito ainda motivado pelo seu dia e o próprio sentido de que o tempo continua cinzento e carregado.
Assim sendo um jantar de peixe veio mesmo a cair bem, como tinha postas de pescada, foi mesmo isso que confeccionei.
RECEITA:
2 – Postas de pescada.
3 – Batatas
1 – Cenoura
1 – Brócolos
2 – Dentes de alho.
1 – Cebola pequena.
(qb) de = Sal, salsa, aipo,
1 – Folha de louro.
1 – Fio de Azeite.
PREPARAÇÃO:
Pus um tacho ao lume com água, adicionei um pouco de sal, a cebola cortada ás rodelas. Depois esmaguei os dentes de alho, com a salsa, o aipo, a folha de louro e com o fio de azeite, deitei no tacho em lume médio.
A ferver suavemente, coloquei as postas de pescada e deixei até estarem cozidas, cuidado para não deixar secar as postas, o tempo depende da grossura das mesmas.
Os legumes, batatas, cenoura e os brócolos, foram cosidos á parte.
Depois foi comer só mas fiquei perfeitamente bem com o respectivo café.
Errante
Errando por avenidas infinitas e desertas,
Espaço e silêncio são as recompensas da noite,

A luzes de uma cidade molhada enchem o espelho.
O pântano da rotina urbana fica para trás.
Sonho com pomares forrando a estepe,
Buscando um caminho, ignorando qualquer destino,
Descubro-me a olhar muito para além do rio.
Perdido na memória do teu sorriso incerto,

Quando finalmente paro, estou junto ao oceano.
Um velho amigo, escuta-me os pensamentos,
Sussurrando uma brisa frígida e intransigente,
Faz-me voar para fora do meu labirinto interior,
Tentando-me em emoções refrescantes.
Gentilmente, atrai me para perto de ti,
Devo esboçar alguma resistência?
Autora: M.Daedalus

E chegou mais um dia sem contratempos e desalentos, vivei felizes como eu que me contento com aquilo que me deram e eu continuo a cuidar, SAÚDE.

5 comentários:

Pelos caminhos da vida. disse...

Assim vou ficar com vontade dessas receitas maravilhosas que encontro aqui.

Tem selinho la para vc amigo.

beijooo.

Paula disse...

Bom dia,
Espero que tenhas passado um bom dia:)
Beijos,
Paula

gaivota disse...

Olha quando acabei de ler a receita do teu jantar tive que ir comer alguma coisa.
Um abraço de amizade

Lita disse...

Boa tarde Sr. Miguel
De facto este tempo não ajuda nada a quem tem de andar a pé para o trabalho! Ficamos com os pés alagados, o cabelo colado, e com a roupa húmida! Todos falam do mau tempo e nínguém despacha as suas tarefas...rrrr....
Espero que venha sol depressa!

Fá menor disse...

Que rica receita!

(afinal o amigo até nem é assim tão distante!)